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Andorra depois Iêmen: alfabeto japonês define ordem em desfile na abertura da Olimpíada

23 jul 2021 - 13h11
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A audiência global que acompanhou a cerimônia de abertura da Olimpíada de Tóquio nesta sexta-feira pode ter ficado confusa com a ordem de entrada dos países no desfile das delegações, quando a equipe de Andorra foi seguida pela do Iêmen devido ao alfabeto japonês.

Delegação brasileira desfila na cerimônia de abertura dos Jogos de Tóquio
23/07/2021
REUTERS/Mike Blake
Delegação brasileira desfila na cerimônia de abertura dos Jogos de Tóquio 23/07/2021 REUTERS/Mike Blake
Foto: Reuters

Ao contrário de outros Jogos realizados no Japão, quando as delegações entraram no estádio seguindo a ordem alfabética dos nomes dos seus países em inglês, a Tóquio 2020 usou o sistema de escrita do Japão.

"Depois de Itália, Israel, Iraque, Índia, Indonésia, eu achei que tinha um sistema, mas aí veio Uruguai, Ucrânia, Uzbequistão e me pareceu aleatório" escreveu um espectador no Twitter.

"Alguém pode explicar por que a Irlanda veio em quarto no desfile das delegações? Muito intrigada com a ordem de entrada das equipes no estádio", escreveu um outro.

Culpem o sistema de escrita do Japão, que é difícil tanto para os estudantes nativos quanto para os estrangeiros.

Além de dois alfabetos compostos por 46 caracteres cada para escrever os sons do idioma moderno foneticamente, o japonês escrito também usa caracteres importados da China, cerca de 2 mil dos quais são ensinados nas escolas dos ensinos fundamental ao médio e são necessários para a leitura básica de jornais a documentos oficiais.

A ordem segue a pronúncia em japonês sílaba a sílaba: a, i, u, e, o, ka, ki, ku, ke, ko e daí em diante através da lista de consoantes emparelhadas com as cinco vogais.

Além disso, os países foram listados de acordo com sua pronúncia em japonês.

Portanto, relaxe e desfrute do fato de que Seychelles vem logo antes de Guiné Equatorial e Bênin imediatamente antes de Venezuela.

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