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Antes 'tirado' da lista, Malcom conduz Brasil ao bi olímpico

Camisa 17 é o último jogador a desembarcar na delegação da Seleção, mas, com grande desempenho na prorrogação, garante a vitória por 2 a 1 sobre a Espanha

7 ago 2021 - 12h08
(atualizado às 12h28)
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O destino de Malcom estava traçado para levar o Brasil ao seu segundo ouro olímpico seguido. Porém, o camisa 17 teve de lidar com um caminho tortuoso até alcançar o gol decisivo na vitória por 2 a 1 sobre a Espanha na prorrogação, neste sábado, em Yokohama, na final dos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Foto: Reuters

Convocado por André Jardine na lista inicial de 18 jogadores para a competição, o jogador de 24 anos quase ficou de fora da Olimpíada. Malcom não foi liberado pelo Zenit (RUS) para disputar a competição. Para seu lugar, o comandante canarinho acabou depositando as fichas em Gabriel Martinelli na lista definitiva, quando o número foi ampliado de 18 para 22 atletas.

Contudo, uma nova chance foi aberta para Malcom. O meia Douglas Augusto, do PAOK, sofreu uma lesão no decorrer da preparação da Seleção olímpica. Após muitas negociações, o atacante conseguiu sua liberação para disputar os Jogos de Tóquio depois de defender o Zenit na Supercopa da Rússia.

O atacante de 24 anos foi o último a se apresentar à delegação, a ponto de chegar já em Yokohama. À época, Malcom disse:

"Sensação única de poder representar o meu país. Estou muito ansioso para começar a treinar com o grupo. Tenho dois dias aí para trabalhar e conhecer os novos companheiros antes da nossa estreia".

Durante a campanha, Malcom se mostrou aguerrido ao dar nova mobilidade à equipe canarinha. Antes da semifinal contra o México, André Jardine destacou o que chamava sua atenção em relação ao camisa 17 canarinho.

"O Malcom é um jogador mais de beirada de campo, joga muito parecido na faixa de campo do Antony, também pode jogar do lado esquerdo, não é novidade para ele", declarou.

A entrada de Malcom renovou o fôlego de um Brasil que estava desgastado após 90 minutos com a mesma equipe. E, curiosamente, um lançamento de Antony abriu caminho para o camisa 17 entrar pelas beiradas e conduzir o Brasil ao ouro olímpico em grande estilo.

Aguerrido, buscou espaços até se desvencilhar da marcação e surgir para finalizar sem dar chances para Unai Simón balançar a rede. O destino de Malcom era levar o Brasil ao ouro.

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