Apesar da 7ª cirurgia, Mayra Aguiar está confiante para ir aos Jogos de Tóquio
Judoca medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres/2012 e Rio/2016 terá um tempo menor de preparação
Apesar da sétima cirurgia na carreira sofrida em setembro, a judoca Mayra Aguiar está confiante para ir aos Jogos de Tóquio no ano que vem. Uma das maiores atletas brasileiras da atualidade, a gaúcha, de 29 anos, deixou, nesta quinta-feira, uma mensagem de motivação nas redes sociais da Confederação Brasileira de Judô (CBJ).
"Nunca fui de me entregar. Nunca desisti. E não vai ser agora que isso vai acontecer. Já enfrentei sete cirurgias e várias lesões, além de dificuldades normais que todas as pessoas passam, e jamais deixei de perseguir os meus objetivos. Agora, minha meta é estar nos Jogos Olímpicos de Tóquio e sei que lá estarei, mais uma vez representando as cores do Brasil e da Sogipa", disse a ganhadora de duas medalhas de bronze olímpicas e sete vezes presente em pódios mundiais.
A atleta sofreu uma cirurgia no joelho por causa de uma lesão ligamentar e a recuperação prevista é de seis meses. "O processo de recuperação começou em seguida. Neste momento, caminha muito bem. Me sinto fortalecida e motivada. A evolução é visível dia a dia. A resiliência faz parte da minha vida e sempre tive muita tranquilidade em me adaptar e fazer o melhor com aquilo que eu tenho em cada momento", afirmou a medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres/2012 e Rio/2016.
Bicampeã mundial na categoria até 78 quilos, Mayra sofreu a lesão no ligamento cruzado anterior durante o período de treinos do Missão Europa, promovido pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) e pela CBJ. A atual número 5 do ranking mundial foi também campeã pan-americana em Lima/2019.
"Além da confiança em mim mesma e naqueles que me cercam e da tranquilidade que adquiri ao longo de tantos anos como atleta, tenho a experiência de já ter vivido processo semelhante. Sou forte e sempre enfrentei os meus problemas trabalhando duro e silenciosamente. Em 2013, passei por duas cirurgias e, apenas alguns meses depois, conquistei a medalha de ouro no Campeonato Mundial em Cheliabinsk", disse a atleta.
"A recuperação está indo muito bem. Os médicos, os fisioterapeutas e os preparadores físicos estão satisfeitos com o progresso. Já estou suando bastante e fortalecendo a parte física. Em janeiro, volto a colocar o quimono e, em março ou abril, já devo competir. Ou seja, mudou o meu caminho, mas o destino segue o mesmo. É Tóquio", completou.