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Após criticar Cerimônia de Abertura da Olimpíada de Paris, brasileiro vira notícia internacional: 'Virei o inimigo número 1'

Em entrevista ao Terra, Lucas Amadeu disse estar com medo de ser “hostilizado” nas ruas devido a repercussão

28 jul 2024 - 19h32
(atualizado às 19h45)
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Após criticar Cerimônia de Abertura da Olimpíada de Paris, brasileiro vira notícia internacional: ‘Virei o inimigo número 1’
Após criticar Cerimônia de Abertura da Olimpíada de Paris, brasileiro vira notícia internacional: ‘Virei o inimigo número 1’
Foto: Reprodução/Instagram

Após ter feito algumas críticas sobre a Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos na sexta-feira, 26, o empresário brasileiro Lucas Amadeu revelou estar receoso em sair nas ruas de Paris, na França. O rosto e a opinião dele se tornaram manchete na imprensa internacional. 

  • A cobertura dos Jogos de Paris no Terra é um oferecimento de Vale.

Nas redes sociais, Amadeu compartilhou prints de algumas páginas de notícias e brincou com os seguidores: “Gente, virei o inimigo número 1 da França”. Em entrevista ao Terra, ele comentou que não esperava que o que disse iria repercutir tanto. 

“Eu fiquei sabendo por seguidores meus que começaram a me encaminhar as notícias que estavam saindo. Primeiro foi no exterior, o primeiro que saiu acho que foi no portal France24, depois saiu na Rádio France Internacional, aí comecei a receber alguns dos Estados Unidos, NBC, Yahoo, e alguns outros portais menores de lá também. Jamais imaginaria que teria essa repercussão”, explicou Lucas. 

Nas redes sociais, Amadeu compartilhou prints de algumas páginas de notícias e brincou com os seguidores: “Gente, virei o inimigo número 1 da França”.
Nas redes sociais, Amadeu compartilhou prints de algumas páginas de notícias e brincou com os seguidores: “Gente, virei o inimigo número 1 da França”.
Foto: Reprodução/Instagram

Toda a atenção deixou o empresário preocupado com a possibilidade de enfrentar alguma situação potencialmente hostil. “O meu receio é de ser hostilizado porque eu percebi que tem uma diferença, uma dicotomia muito grande, entre a percepção dos franceses, especialmente aqui dos parisienses com quem eu conversei, sobre o que foi a cerimônia de abertura, versus o que nós, brasileiros, e acho que muito do resto do mundo achou. [...] Hoje estou com roupa normal. Não tô com a camisa do Brasil, como eu tava nas fotos todas que rodam na internet”, explicou. 

Mesmo preocupado, Amadeu afirma que não irá parar de compartilhar o que está achando do evento em suas redes sociais. “Acho que, apesar dessa percepção diferente dos franceses sobre, os brasileiros, a maior parte dos que me mandaram mensagens, que comentaram as minhas publicações, eles meio que concordam comigo”, destacou. 

“Eles viram pela televisão, eles conseguem imaginar o que era alguém que estava lá, tomando chuva durante sete horas. [...] Eu até comentei hoje, meus dedos, a ponta dos dedos estava tudo enrugado, sabe, de tanta chuva que eu tomei. Então, acho que as pessoas conseguem entender o que foi”, disse o empresário.

O que aconteceu

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Na sexta-feira, 26, o empresário revelou que pagou R$ 15 mil para assistir a Cerimônia de Abertura e que a experiência não foi como o esperado. De acordo com ele, não havia estrutura para o público às margens do Sena. “Foi canalhice da organização ter economizado fazendo as arquibancadas sem cobertura", disse.

Ao Terra, ele destacou que enfrentou falta de informação, dificuldade de chegar aos locais, devido as ruas fechadas da capital e, claro, a chuva. 

“Eu acho que fui o único que estava lá presencialmente, que pagou para assistir, e que deu as caras publicamente para dizer que foi uma experiência muito, muito ruim. Eu usei até termos fortes, falei que foi uma canalhice, que foi uma experiência miserável, eu cheguei a falar esse inglês, porque foi de fato. Foi um privilégio, por um lado, ter tido a oportunidade de assistir presencialmente a primeira cerimônia de abertura da história fora de um estádio, mas foi uma experiência muito, muito ruim. Eu acho que se não tivesse chovido, teria sido um 70% menos pior”, explicou. 

Fonte: Redação Terra
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