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Atleta bate recorde e será primeira pessoa não-binária representando os EUA nos Jogos Olímpicos

Nikki Hiltz fez o melhor tempo da história nos 1500 metros e se classificou para Paris

4 jul 2024 - 15h49
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Nikki Hiltz bate recorde e garante vaga para Paris
Nikki Hiltz bate recorde e garante vaga para Paris
Foto: Getty Images

Uma das favoritas ao pódio do atletismo nos Jogos Olímpicos, a seleção norte-americana é conhecida pelo seu alto nível de performance durante as provas e seletivas. No último domingo, 30, Nikki Hiltz fez o melhor tempo da história dos 1500 metros feminino, baixando a marca anterior em quase 3 segundos --de 3min58s03 para 3min55s33-- e ainda entrou para a história ao classificar para se tornar a primeira pessoa trans não-binária a defender os Estados Unidos em uma Olimpíada.

Nikki Hiltz comemora o melhor tempo da história nos 1500 metros
Nikki Hiltz comemora o melhor tempo da história nos 1500 metros
Foto: Getty Images

“Queria correr pela minha comunidade. A todos os meus amigos LGBT, vocês me trouxeram pelas últimas centenas de metros. Eu podia sentir o amor e o apoio”, disse Nikki.

Pessoas trans não-binárias não se identificam com seu gênero de nascença (o feminino, no caso de Nikki) e não se encaixam em padrões estabelecidos como femininos ou masculinos. Elas podem se identificar com os dois gêneros ou não se identificar com nenhum.

Regras

Nikki pode participar dos Jogos porque nunca realizou a terapia hormonal e também não se enquadra nas restrições impostas pela World Athletics. Entre as regras, atualizadas e divulgadas em março de 2023, está a de que competições femininas não podem contar com mulheres que iniciaram a transição depois de passarem pela puberdade masculina, por exemplo.

“Continuaremos com a visão de que devemos manter a justiça para as atletas femininas acima de todas as outras considerações. Vamos nos guiar pela ciência no tocante à performance física e à vantagem masculina que, inevitavelmente, se desenvolverá nos próximos anos. Conforme mais evidências forem aparecendo, revisaremos nossa posição, mas acreditamos que a integridade da categoria feminina no atletismo é fundamental”, disse Sebastian Coe, presidente da entidade. Ele ainda comentou que a decisão não é definitiva.

Quinn em atuação pela seleção canadense
Quinn em atuação pela seleção canadense
Foto: Getty Images

Pioneirismo

Quem abriu as portas para a comunidade trans não-binária foi Quinn, da seleção feminina de futebol do Canadá, que participou dos Jogos de Tóquio 2021 e saiu com a medalha de ouro da competição. Vale lembrar que o ouro foi inédito para as canadenses na modalidade e que Quinn estará novamente em campo atrás de mais um pódio em Paris.

Fonte: Redação Terra
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