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Atleta de 19 anos conquista primeira vitória feminina do Brasil no badmínton em Olimpíadas

Juliana Viana bate Sin Yan Happu Lo, de Hong Kong, e tem chances de classificação para as oitavas de final

29 jul 2024 - 11h10
(atualizado às 12h57)
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O Brasil venceu uma partida no badmínton feminino pela primeira vez na história dos Jogos Olímpicos. Juliana Viana derrotou Sin Yan Happy Lo, de Hong Kong, pela segunda rodada da fase de grupos, nesta segunda-feira, 29. Ela tem chances de classificação para as oitavas de final, mas depende do resultado do último jogo do grupo.

A brasileira venceu por 2 set a 0, em partida que durou 37 minutos, com a sequência de 21/19 e 21/14. Com o resultado, Juliana está em segundo lugar no Grupo D. São três atletas por grupo, e apenas uma avança para a próxima fase. Para garantir a vaga, precisa que a tailandesa Supanida Kathetong seja derrotada justamente pela adversária desta segunda.

Além disso, é preciso de uma combinação específica, para que os critérios de desempate a favoreçam, já que todas do grupo teriam uma vitória. A partida que define a classificada será na terça-feira, 30, às 14h30.

Na primeira rodada, a tailandesa superou Juliana por 2 sets a 0, com resultados de 21/16 e 21/19. Esta é a primeira participação da brasileira em Jogos Olímpicos. Ela chegou em Paris com o currículo de ter sido a primeira brasileira a vencer uma partida da modalidade ao nível mundial.

"Eu estou muito feliz em ter feito história, mas também ter representado o meu País", falou Juliana na saída da quadra. "O primeiro jogo, quando entrei e vi o estádio lotado, percebi que era minha estreia em Jogos Olímpicos, isso realmente pegou. Fiquei bem tensa. Consegui desenrolar. No segundo, senti o frio na barriga, mas fui com vontade de aproveitar, sabe?", avaliou.

"Tudo que eu fiz foi falar: 'Juliana, aproveita'. Aproveitei até demais", conta aos risos. Juliana tem 19 anos e é a número 50 do ranking internacional. No Grupo D da Olimpíada de Paris, estão também a 16ª (Supanida Sin Yan Happy Lo) e 47ª (Supanida Kathetong).

Estadão
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