Atletas chinesas são advertidas por broche de Mao Tsé-Tung e caso foi encerrado, diz COI
O Comitê Olímpico Internacional disse que emitiu uma advertência às duas medalhistas chinesas do ciclismo que usaram broches com o rosto do ex-líder do país, Mao Tsé-Tung, no pódio da Olimpíada de Tóquio, em violação a uma regra sobre gestos políticos, e que o caso agora estava encerrado.
O COI afirmou neste sábado que havia recebido um "esclarecimento" do Comitê Olímpico Chinês sobre o gesto político das suas atletas.
"Recebemos um esclarecimento e as atletas foram advertidas", disse o diretor de Comunicação Corporativa e Relações Públicas do COI, Christian Klaue, a repórteres.
"Também recebemos garantias de que não aconteceria novamente, e, com isso, o COI considera o caso encerrados".
As ciclistas Bao Shanju e Zhong Tianshi usaram os broches durante a cerimônia das medalhas na segunda-feira, em violação à Regra 50 da Carta Olímpica que proíbe a exibição de acessórios políticos no pódio.
As duas atletas usaram o broche, comum na China há meio século e geralmente um identificador de filiação ao Partido Comunista, após defenderem o título feminino por equipes no ciclismo sprint no Velódromo Izu.