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Australiana do breaking desabafa após críticas por apresentação em Paris: ‘Bastante devastador’

Rachael Gunn usou as redes sociais para falar sobre os ataques sofridos após os Jogos Olímpicos

15 ago 2024 - 16h45
(atualizado em 16/8/2024 às 00h33)
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Australiana do breaking desabafa após críticas por apresentação em Paris
Australiana do breaking desabafa após críticas por apresentação em Paris
Foto: REUTERS/Angelik

A B-Girl Rachael Gunn usou as redes sociais nesta quinta-feira, 15, para desabafar sobre as críticas sofridas após os Jogos Olímpicos. Também chamada de Raygun, a australiana viralizou e recebeu comentários negativos com suas três apresentações em Paris.

Mesmo com os julgamentos, ela contou que também recebeu mensagens de apoio: “Agradeço a todos que me apoiaram. Eu realmente aprecio a positividade e estou feliz por ter conseguido trazer um pouco de alegria para a vida de vocês. Era isso que eu esperava. Não percebi que isso também abriria a porta para tanto ódio, o que, sinceramente, tem sido bastante devastador”.

Com os vídeos de suas apresentações se tornando virais nas redes sociais, algumas pessoas apontaram uma possível falta de compromisso de Raygun com a competição. Esses comentários também foram negados pela australiana, que garantiu ter feito a preparação adequada para a Olimpíada.

“Bem, fui lá e me diverti. Levei isso muito a sério. Trabalhei duro na preparação para os Jogos Olímpicos e dei tudo de mim. Me sinto honrada de ter feito parte da equipe olímpica australiana e da estreia olímpica do breaking”, completou.

Em meio às críticas e acusações, o Comitê Olímpico australiano emitiu comunicados em defesa da B-Girl. A entidade destacou a dificuldade de se apresentar no evento e esclareceu que o marido da competidora não participou das seletivas para os Jogos de Paris, conforme circulou nas redes sociais.

“Condenamos o assédio e a intimidação global online a Raygun. A pressão para se apresentar no palco olímpico é imensa, especialmente contra os oponentes em seu grupo específico. [...] Ao contrário da desinformação que circula, o marido da Dra. Gunn, treinador de Raygun, não era membro do painel de seleção ou do comitê de julgamento. Isso constituiria um conflito de interesses, e as Olimpíadas mantêm padrões rígidos que nunca permitiriam que isso fosse aprovado. [...]”, informou o Comitê. 

Na categoria disputada por Raygun, a japonesa Ami Yuasa levou a medalha de ouro para a casa. A prata ficou com Dominika Banevič, da Lituânia, à frente da chinesa Liu Qingyi, que acabou com o bronze.

Fonte: Redação Terra
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