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Babi lamenta queda precoce do Brasil no handebol em Tóquio

Goleira da Seleção admite frustração grande com queda de rendimento nas três últimas partidas da primeira fase dos Jogos Olímpicos de Tóquio

2 ago 2021 - 01h49
(atualizado às 02h18)
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Campeã mundial em 2013, a Seleção Brasileira feminina de handebol deu a impressão de que poderia resgatar seus melhores momentos nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Nos dois jogos iniciais da fase classificatória, empatou com o Comitê Olímpico Russo, atual campeã olímpica, e derrotou a Hungria. Mas, a partir daí, sofreu três derrotas seguidas e acabou sendo eliminada de forma precoce da competição.

Goleira Babi tenta praticar defesa no jogo diante da França em Tóquio
Goleira Babi tenta praticar defesa no jogo diante da França em Tóquio
Foto: Susana Vera/Reuters

A eliminação ainda na fase de grupos foi confirmada neste domingo (pelo horário de Brasília) com o revés diante da França, com uma derrota por 29 a 22. As brasileiras não esconderam a frustração com os altos e baixos apresentados em Tóquio. E a goleira Babi Arenhart admitiu o peso que significou para a Seleção chegar neste confronto diante das francesas com a obrigação de conquistar uma vitória.

"A gente chegou muito confiante e estávamos jogando super bem. A gente veio determinada a avançar de fase, a ganhar uma medalha, e depois dos dois primeiros jogos essa chama se acendeu. No jogo contra a Espanha, a frustração foi enorme, porque dava para ganharmos. O que a gente não queria era enfrentar essa situação com a França, que hoje foi superior, a defesa estava uma parede", comentou.

Apesar da queda precoce, as brasileiras demonstram uma confiança melhor por resultados positivos nas competições futuras. "Estou muito orgulhosa do trabalho que realizamos. Faz muito tempo que não temos um grupo tão coeso, que pudéssemos trocar jogadoras e o time não cair. Fomos um time o tempo todo e desfrutamos fazendo o que a gente ama acima de tudo", emendou Babi.

Aos 34 anos, a goleira brasileira acredita que sua história na Seleção Brasileira não acaba neste momento. "A gente espera ser sempre uma inspiração para as próximas gerações e tentar abrir um caminho para eles, que foi aberto para a gente no passado. Eu espero que a gente tenha conseguido plantar essa semente de que existe uma vida dentro do esporte. Eu não sei o que vai acontecer com as mais velhas, mas eu não penso em parar. O legado que a gente deixa é de que somos muito felizes fazendo o que a gente ama. Por isso, uma derrota assim dói tanto", encerrou a jogadora.

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