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Beatriz Souza supera número 1 do mundo e vai à final no judô

2 ago 2024 - 11h31
(atualizado às 11h49)
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Paris - Não tem pressão que dê conta. Beatriz Souza venceu Romane Dicko, empurrada por uma arena com 8.000 espectadores, e vai para a final dos Jogos Olímpicos de Paris na categoria acima dos 78 quilos. A brasileira garantiu mais uma medalha para o Brasil nesta sexta-feira (2) na competição que é disputada na Arena Champ-de-Mars.

Beatriz Souza
Beatriz Souza
Foto: Beatriz Souza nos Jogos Olímpicos de Paris. Alexandre Loureiro/COB / Olimpíada Todo Dia

Bia não deu ouvidos à pressão e foi segura durante todo o combate. Aos 29 segundo, tomou punição por impedir a luta. Mas aos 2s02, foi a vez de Dicko receber um shido, mas por falta de combatitividade. O duelo seguir acirrado, mas a brasileira conseguia implementar a pegada. Aos 37 segundos, no golden score, a número 6 do mundo aplicou um Kesa-gatame e imobilizou a francesa.

A judoca de 26 anos garantiu a 27ª do judô brasileiro em Jogos Olímpicos, sendo a terceira em Paris. Desde Los Angeles-1984, o esporte traz ao menos uma condecoração olímpica para o Brasil.

Na final, ela vai enfrentar Raz Hershko, de Israel. A atleta é a número 2 do mundo na categoria. Ela acumula três bronzes em mundiais e recebeu uma medalha da mesma cor em Tóquio-2020, na disputa por equipes. A israelense tem ainda seis títulos do circuito mundial.

Trajetória em Paris

Cabeça de chave da competição, Beatriz Souza estreou diretamente nas oitavas de final, contra Izayana Marenco, da Nicarágua. O duelo latino terminou rápido. A atleta número 77 do ranking mundial recebeu uma punição logo aos 20 segundos. Pouco depois, com 41 segundos de combate, a paulista de Itariri encaixou um Harai-goshi (virada de quadril) e conseguiu um ippon para encerrar a luta.

Nas quartas de final, o duelo foi contra Hayun Kim, da Coreia do Sul, que venceu o bronze no último Mundial. A luta começou estudada, quase sem contato relevante entre as judocas. Ambas receberam punição aos 46 segundos de luta, algo que se repetiu aos 2m02.

O duelo contra a número 4 do ranking foi para o golden score. Com 9 segundos no tempo extra, a arbitragem marcou um ippon para a asiática. A decisão foi revertida pelos árbitros de vídeo e virou para um wazari para a brasileira, que venceu a luta.

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