Bia Souza é treinada por ex-rival e seguiu os passos do pai no judô
A nova medalhista começou a se destacar ainda aos 19 anos, quando participou da campanha da prata por equipes no Mundial de 2017
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Beatriz Souza está na história do esporte olímpico. A judoca de Peruíbe, no litoral de São Paulo, ficou com a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris, foi a sua primeira participação na competição. A história de resiliência da brasileira é tamanha que ela conta com justamente sua grande ex-rival, Maria Suelen Altheman, como treinadora. As duas sempre disputaram a vaga olímpica para Tóquio. Na ocasião, a experiente atleta foi a representante do Brasil.
A cobertura dos Jogos de Paris no Terra é um oferecimento de Vale.
A nova medalhista começou a se destacar ainda aos 19 anos, quando participou da campanha da prata por equipes no Mundial de 2017. No individual, ela tem uma prata e dois bronzes nos torneios contra os melhores do mundo, em 2021, 2022 e 2023.
Com mais duas irmãs, Bia foi a única filha a seguir os passos no judô. Para investir na carreira, ela se mudou para São Paulo aos 15 anos. Ela precisava acordar às 4h para chegar na escola às 7h e depois partia direto para o clube para treinar.
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A judoca brasileira chegou a Paris em 5º lugar no ranking mundial. No começo do ano, ela falou ao Olympics da frustração que sentiu por não ir para Tóquio: "Falei pra mim mesma que eu não ia sentir aquilo que eu senti de novo, de não ir para uma Olimpíada. Foi uma chave muito importante para mim que eu virei. Desde o momento em que a chave virou, as coisas só foram sendo encaminhadas.”
Apesar do tempo que foram rivais, Bia e Maria Suelen construíram uma relação de amizade. A paulista de Peruíbe já elogiou a agora treinadora várias vezes e ressaltou a importância dela para o seu crescimento.
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