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Boxeadora taiwanesa reprovada em teste de gênero avança na luta por medalha na Olimpíada de Paris

YuTing Lin irá lutar na semifinal do boxe feminino até 57kg, e garantirá medalha para Taiwan

4 ago 2024 - 14h15
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Yu Ting Lin, boxeadora de Taiwan, em luta contra Sitora Turdibekova, do Usbequistão.
Yu Ting Lin, boxeadora de Taiwan, em luta contra Sitora Turdibekova, do Usbequistão.
Foto: REUTERS/Peter Cziborra

A boxeadora YuTing Lin, de Taiwan, avançou para a semifinal do boxe feminino até 57kg na Olimpíada de Paris, e irá garantir uma medalha para o país. Ela venceu a búlgara Svetlana Staneva por decisão unânime, sendo a melhor dos três rounds. Lin ganhou visibilidade com uma polêmica quando foi reprovada em um teste de gênero no Mundial de boxe.

  • A cobertura dos Jogos de Paris no Terra é um oferecimento de Vale.

A taiwanesa é uma das duas boxeadoras reprovadas no teste por não atender aos critérios de saúde para elegibilidade pela Associação Internacional de Boxe (IBA). O órgão não é regulamentado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).

O COI alega que todas as atletas que disputam a Olimpíada de Paris cumprem os regulamentos. A entidade reforçou que todas têm condições de saúde de acordo com as regras da competição. No site oficial, Lin e Khelif constam como atletas mulheres.

Yu Ting Lin cumprimenta Svetlana Kamenova Staneva, da Bulgária, após luta na Olimpíada de Paris
Yu Ting Lin cumprimenta Svetlana Kamenova Staneva, da Bulgária, após luta na Olimpíada de Paris
Foto: REUTERS/Peter Cziborra

Lin irá voltar ao ringue na quarta-feira, 7, contra a turca Wzra Yildiz, às 16h30 no horário de Brasília. A atleta de 28 anos irá disputar a medalha de ouro, caso avance para a final. Se perder, ficará com o bronze, já que no boxe não há disputa pelo terceiro lugar, e quem perde na semi recebe a medalha.

Reprovação em teste de gênero gerou polêmica

O médtodo usado pela IBA não é divulgado, mas Lin e Khelif foram reprovadas. A organização alega que o exame é confidencial, e que não é um teste de testosterona. No entanto, diz que as duas boxeadoras "têm vantagens comparadas com as outras competidoras".

O porta-voz do COI, Mark Adams, disse que um teste de testosterona não seria adequado. Segundo ele, não se trata de um teste perfeito, já que mulheres podem ter níveis de testosterona iguais ou semelhantes aos dos homens, embora ainda sejam mulheres

Apesar de ter organizado o Campeonato Mundial, a IBA não é mais um órgão reconhecido como competente pelo COI desde 2023. Um documento oficial cida que a organização de boxe teve falhas recorrentes de integridade e transparência. A IBA foi acusada de manipular resultados e de corrupção.

Lin e Khelif não possuem confirmação sobre serem mulheres cisgênero. A imprensa internacional levantou a possibilidade de que as boxeadoras sejam pessoas intersexo (aquelas que nascem com características sexuais não binárias), no entanto, também não há qualquer confirmação a esse respeito.

Fonte: Redação Terra
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