Brasil confia na força do banco para se impor contra o Egito
Paulinho, Malcom e Reinier, que se destacaram na primeira fase dos Jogos Olímpicos, expõem capacidade do poderio ofensivo do Brasil no Japão
A confiança de que a Seleção Brasileira pode estender seu fôlego passa pelo poder de decisão de quem vem do banco de reservas. O confronto com o Egito, marcado para começar às 7h (de Brasília) deste sábado, pelas quartas de final da Olimpíada de Tóquio, é uma nova prova de fogo para jogadores que comprovaram como a equipe de André Jardine pode se sobressair.
O Brasil contou com o brio de Paulinho para frear o ímpeto da Alemanha na primeira rodada. Após ter aberto uma vantagem de três gols, a equipe alemã havia reduzido a vantagem, equilibrado as ações e o time nacional se atrapalhava na hora de concluir.
Centrado, o meia-atacante conseguiu ser decisivo na reta final. Além de ajeitar a bola para sua direita, fulminou sem chances para o goleiro e garantiu a vitória por 4 a 2.
Outros atletas conseguiram mudar o panorama canarinho na primeira fase. O Brasil se atrapalhava para ultrapassar a bem postada marcação da Arábia Saudita e teve uma etapa inicial bem abaixo do esperado. Contudo, além da entrada de Malcom dar um sopro de esperança à Seleção, Reinier fortaleceu o ímpeto canarinho.
A dupla ainda se mostrou bem entrosada, ao estender a criação de jogadas da Seleção Olímpica e permitir que Matheus Cunha e Richarlison surgissem com mais liberdade. Da tabela entre Malcom e Reinier, surgiu jogada para Richarlison dar números finais ao triunfo por 3 a 1 sobre a Arábia Saudita.
O artilheiro do Brasil na Olimpíada não esconde que a equipe brasileira só tem a ganhar com as opções ofensivas à disposição de André Jardine. "Aqui temos um grupo muito forte, onde todos os atletas são destaques nos seus clubes. Qualquer um que jogar entre os 11 vai dar conta do recado. Quem tem entrado na segunda parte tem nos ajudado muito. Nesse último jogo, por exemplo, saíram dois gols depois das substituições", declarou.
Com estes atalhos, a Seleção parte em busca de sua vaga na semifinal dos Jogos Olímpicos e consequentemente voltar a lutar por uma medalha, depois de o Brasil ter conquistado, nos Jogos do Rio-2016, o inédito ouro para o País no futebol masculino.