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Brasil joga mal, mas bate a Zâmbia e pega Canadá nas quartas

Com gol de Andressa Alves de falta, Brasil garante 1 a 0 nesta terça-feira, no Saitama Stadium

27 jul 2021 - 10h46
(atualizado às 10h55)
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O desentrosamento causou algumas dores de cabeça. Mas a Seleção feminina saiu de campo com a vitória por 1 a 0 sobre Zâmbia e a vaga nas quartas de final dos Jogos Olímpicos. Andressa Alves marcou de falta o gol das Guerreiras do Brasil nesta terça-feira, que se classificaram na segunda colocação do Grupo F e agora enfrentarão o Canadá nesta sexta-feira, pelas quartas de final.

Andressa Alves é festejada pelas companheiras
Andressa Alves é festejada pelas companheiras
Foto: Molly Darlington / Reuters

Seleção esbarra em Nali

Com seis mudanças em relação à partida anterior, a Seleção feminina suou até tomar as rédeas na partida. Andressa Alves alçou falta para a área e, após um corte errado de Zâmbia, Rafaelle tentou de letra e Nali caiu para encaixar.

A equipe zambiana, porém, era impetuosa e contava com a inspiração de Barbra Banda para avançar. A camisa 9 aproveitou brecha, deixou para trás duas adversárias e só parou em defesa providencial de Bárbara. A goleira ainda salvou tentativa de Kundananji no rebote. Em seguida, Jucinara cruzou da esquerda e, após corta-luz de Ludmila, Bia Zaneratto bateu rasteiro, mas Nali, caída, espalmou conclusão à queima-roupa.

Da reviravolta ao gol

Quando Ludmila foi acionada e, após descer pela esquerda, dividiu com Nali, o jogo ganhou um roteiro digno de epopeia. A goleira de Zâmbia, sentindo fortes dores, saiu de campo carregada e foi substituída. Para completar, a árbitra Yoshimi Yamashita atendeu a um chamado do VAR, revisou o lance e deu vermelho direto a Mweemba, por considerar que ela cometeu falta frontal na atacante brasileira.

Andressa Alves marca e se sobressai em campo

Após cinco minutos de paralisação, Andressa Alves não titubeou ao cobrar falta com categoria, sem dar chances à recém-chegada goleira Musole. A camisa 21 se sobressaiu na etapa inicial da Seleção feminina.

Além de alçar falta que culminou em cabeçada de Rafaelle rente à trave, Andressa apresentou-se frequentemente para jogadas e, aos 53, aproveitou um clarão na defesa de Zâmbia para encher o pé. Porém, a bola parou no travessão.

Carga pesada

A partida contra Zâmbia também foi acirrada fisicamente no Saitama Stadium.. A atacante Bia Zaneratto chocou-se de cabeça com Kundananji e ambas caíram no chão com muitas dores em lance que causou mais paralisação. A brasileira acabou sacada por Pia Sundhage para a entrada de Giovana. Na etapa final, Poliana saltou para uma dividida e levou a pior

Tá difícil...

Mesmo com superioridade numérica, a Seleção tropeçava em erros de passes ao tentar investidas. Jucinara esticou a Giovana, que se atrapalhou e foi travada pela zaga. Logo depois, Marta lançou e Giovana chegou atrasada. A camisa 20 ainda conseguiu uma tentativa de cabeça, mas a bola parou facilmente nas mãos de Musole.

Agrupas

A técnica Pia Sundhage promoveu novas mudanças após o intervalo. Mas, à medida que ficava com reservas, a Seleção perdia seu encaixe e via Zâmbia rondar a área. Barbra Banda cobrou falta por cima do travessão. Além disto, Grace Chanda assustou a goleira Bárbara em finalização da intermediária e em cobrança de falta. Aos poucos, as brasileiras conseguiram arrefecer os ânimos.

Tentativa, mas... nada de gol!

As comandadas de Pia Sundhage se esmeravam em campo, mas continuavam a ter dores de cabeça na conclusão de jogadas. Duda tentou uma investida pela direita, só que a bola passou por toda a área. Geyse aproveitou brecha na esquerda, desvencilhou-se da marcação, mas Musole caiu aos seus pés para evitar a chance.

Na reta final, Jucinara cruzou e Geyse escorou, mas a bola mandou para fora. A artilheira Debinha ainda foi lançada em campo e teve espaço para uma conclusão que passou longe do gol. No último ataque, Angelina cobrou falta, Duda desviou e Giovana chegou atrasada.

A vitória foi suficiente para assegurar a classificação da Seleção feminina à próxima fase da Olimpíada e descansar boa parte das titulares. Mas as comandadas de Pia Sundhage ainda oscilaram fisicamente e penaram além da conta. Que venha o Canadá!

Lance!
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