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Há 20 anos na Seleção, Jade se emociona com bronze e reflete: 'Brasil não era nada na ginástica'

É a primeira medalha olímpica da atleta, que soma três pódios mundiais e cinco em jogos pan-americanos

30 jul 2024 - 18h04
(atualizado em 31/7/2024 às 07h39)
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Equipe brasileira conquistou bronze inédito na ginástica artística
Equipe brasileira conquistou bronze inédito na ginástica artística
Foto: REUTERS/Hannah Mckay

A ginasta brasileira Jade Barbosa, de 33 anos, se emocionou ao refletir sobre sua trajetória no esporte após a equipe feminina conquistar a medalha de bronze nesta terça-feira, 30, nos Jogos Olímpicos de Paris. Com o pódio inédito para o Brasil, a atleta, que há 20 anos representa o País na modalidade, compartilhou suas experiências e o amor pela modalidade esportiva que tem guiado sua carreira.

É a primeira medalha olímpica da carioca, que soma três medalhas em mundiais e 5 pódios em Jogos Pan-Americanos. E sobre sua longa jornada na ginástica, a atleta começou destacando o trabalho árduo e a dedicação que a levaram até onde está hoje. "Minha história na ginástica é muito engraçada, começou há muito tempo. Não foi de agora. Então, foi muito trabalho duro mesmo. E eu acho que eu adquiri bastante conhecimento e experiência ao longo desses anos."

Apesar de muitas vezes ser vista como uma líder, Jade revelou que nunca teve essa intenção explícita. "Eu vim de uma equipe muito forte e muito exigente também, que me ensinou naturalmente o que é ser uma líder. É por isso que às vezes as pessoas falam, você é uma líder? Eu nem sabia, sabe? Eu faço tudo o que eu posso pela minha equipe. Eu desenho collants, eu faço coreografia, eu sou ginasta."

Segundo a atleta, toda essa dedicação vem pela paixão inabalável pelo esporte e seu compromisso contínuo em contribuir de todas as formas possíveis.

"Eu sou uma eterna apaixonada pela ginástica. E tudo que eu puder fazer, eu vou fazer. Foi o que eu fiz hoje, foi o que eu fiz ontem, o que eu vou fazer amanhã. E eu acho que como atleta, eu vou continuar sempre. Me sinto honrada de fazer mais uma vez parte da história do Brasil e realizar esse feito único".

Ao refletir sobre suas conquistas, Jade falou com gratidão sobre as oportunidades que teve. "Eu sempre quis, mas se Deus não me desse, eu falo que eu já sou [campeã]. Eu já competi a Olimpíada em casa, o Pan-Americano em casa, tenho três medalhas mundiais em décadas diferentes. O que eu podia fazer mais? Mas ele me deu. Deu as meninas. Então, eu fico muito feliz de hoje estar aqui vivendo a ginástica que eu sempre imaginei para o Brasil."

A atleta ainda destacou a evolução da modalidade no País. "As pessoas hoje tiveram a oportunidade de ver duas horas do Brasil competindo, mas sabemos que essas duas horas foram trabalhadas em mais de 40 anos. Aos poucos nós fomos conquistando passo a passo, para que hoje a gente chegasse e tivesse esse resultado por equipe. Ele vale muito pra gente, porque o Brasil não era nada dentro desse esporte. Hoje, somos uma potência em diversos fatores. A gente lutou por cada detalhe, cada menina deu tudo o que tinha", disse ela, citando que a equipe sonha em popularizar o esporte.

Fonte: Redação Terra
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