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Brasil pode ganhar até 4 medalhas no vôlei, projeta Carlão

Capitão da Seleção campeã olímpica em Barcelona-1992 vê chance de o País subir no pódio por duas vezes na quadra e duas na praia em Tóquio

30 jul 2021 - 09h00
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Capitão da Seleção Brasileira que conquistou, na Olimpíada de Barcelona-1992, o então inédito ouro olímpico na história do País em esportes coletivos, Carlão afirmou que projeta a possibilidade de o Brasil subir até quatro vezes no pódio do vôlei nos Jogos de Tóquio, sendo duas na quadra e outras duas na praia.

Dono de três ouros olímpicos como técnico, José Roberto Guimarães almeja o seu quarto pódio em uma Olimpíada
Dono de três ouros olímpicos como técnico, José Roberto Guimarães almeja o seu quarto pódio em uma Olimpíada
Foto: Divulgação/FIVB

“O vôlei (do Brasil) é um esporte que vem conquistando grandes resultados, muitas Olimpíadas. A gente sabe que é sempre uma grande expectativa em relação ao que o voleibol vai conseguir na quadra e na praia e acredito que temos a possibilidade de conquistar até quatro medalhas, tanto na quadra quanto na praia”, afirmou Carlão, que hoje atua como comentarista da TV Globo e no SporTV, em entrevista ao Terra.

“Esperamos que o voleibol brasileiro consiga manter essa hegemonia em Tóquio. A Olimpíada coroa um trabalho em busca de grandes resultados em Mundiais, na Liga das Nações. Eu tenho certeza que o voleibol mais uma vez não vai decepcionar”, completou o ex-jogador.

Nalbert, que também trabalha como comentarista dos canais da TV Globo, afirmou ao Terra, assim como Carlão, que a Seleção Brasileira masculina desponta como a maior favorita ao ouro olímpico. Porém, ele é mais cauteloso ao projetar as chances da equipe feminina nacional, embora destaque o peso decisivo de o Brasil ser comandado novamente por José Roberto Guimarães, tricampeão olímpico, sendo uma vez como técnico do time masculino do Brasil, em 1992, e em outras duas ocasiões à frente das mulheres, em Pequim-2008 e Londres-2012.

“No feminino, há sempre chances. O Brasil tem tradição, tem o Zé Roberto, um mestre em descobrir caminhos para ganhar ouros olímpicos, mas eu vejo algumas equipes um degrau acima do Brasil, como China, Itália, Sérvia e até os Estados Unidos. A gente espera que elas possam se encontrar durante as Olimpíadas, jogar tudo o que elas sabem pra bater esses grandes adversários”, analisou Nalbert, capitão da Seleção campeã olímpica em Atenas-2004.

Naquela ocasião, ele conseguiu ostentar essa condição de líder dentro de quadra depois de lutar muito para se recuperar de uma lesão séria. Ao ser questionado pelo Terra sobre o que lembra com mais saudade daquela conquista de 17 anos atrás, o ex-atleta destacou: “Certamente toda a maratona que eu tive que percorrer antes da Olimpíada pra recuperar daquela lesão no ombro duríssima, gravíssima, mas que, com muito suor, muita disciplina e muitas dores, eu consegui encurtar aquela recuperação em praticamente dois meses e estar apto a seguir para Atenas. A partir dali, nosso time era tão forte, tão confiante, que foi só chegar e buscar o que era nosso”.

“Esse era o nosso sentimento, de tanto que tínhamos trabalhado, de tanto que a gente achava que merecia. O segundo jogo da campanha contra a Itália, a vitória por 3 sets a 2, em que eu pude entrar, jogar, jogar bem, mostrar pra todo mundo que o time estava completo - porque até aquele momento existiam muitos temores sobre se eu estaria bem, recuperado -, foi muito marcante. Ali todos viram que podiam contar comigo e isso deu uma confiança muito grande”, completou.

E Nalbert lembra com saudade da realização que foi poder subir no topo do pódio depois de tanto esforço para estar em boas condições para atuar. “E depois, o pódio olímpico. Pegar aquela medalha pela primeira vez foi histórico. É uma das cenas mais marcantes da minha carreira, pegando a medalha e beijando ela no pódio. Foi mágico!”, ressaltou.

Melhor seleção da história?

Nalbert integrou uma geração que fez história no vôlei masculino e conquistou tudo que era possível ao longo de uma década. Além do ouro olímpico obtido em Atenas-2004, a Seleção foi campeã do mundo em 2002, 2006 e 2010, assim como ainda faturou duas pratas olímpicas, em Pequim-2008 e Londres-2012, sendo que ganhou vários outros títulos naquele período.

E ao ser questionado se aquele histórico incrível de conquistas e o vôlei de altíssimo nível apresentado por aquela equipe a credenciavam como a melhor seleção de vôlei da história, o ex-capitão do Brasil respondeu: “Não sei se é a melhor seleção em Olimpíadas, mas se pegar todo aquele ciclo olímpico, tudo aquilo que foi feito depois inclusive, acho que é a melhor seleção de todos os tempos. Acho que ninguém venceu nem dominou tanto quanto aquele time”.

“Nós chegamos na Olimpíada (de Atenas-2004) favoritíssimos, o que é sempre um grande peso, e confirmamos o favoritismo com toda autoridade. Então dá pra colocar aquele time no topo da lista dos melhores times de todos os tempos. E que orgulho fazer parte daquilo tudo!”, finalizou Nalbert.

Fonte: Redação Terra
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