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Brasil vai mal no hipismo e perde posições na classificação do CCE na Olimpíada de Tóquio

Sem poder contar com Rafael Losano, Marcelo Tosi e Carlos Parro conquistam poucos pontos

1 ago 2021 - 04h22
(atualizado às 04h25)
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O hipismo do Brasil perdeu posições e caiu na classificação geral do Concurso Completo de Equitação (CCE) neste domingo, nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Na disputa do cross-country, uma das modalidades do CCE, os cavaleiros brasileiros e suas montarias levaram o time brasileiro do 11º para o 12º posto, com 335,20 pontos sofridos em penalidades.

No sábado, a equipe nacional havia encerrado a disputa do adestramento no 11º lugar. Ainda falta a prova de saltos para fechar o CCE, considerado o triatlo do hipismo por reunir diferentes disputas e habilidades dos cavalos e dos atletas. A liderança está com a Grã-Bretanha, com 78,30. Vence quem levar menos pontos por punições.

Neste domingo, dos três cavaleiros brasileiros na disputa, apenas dois competiram. Rafael Losano, o mais novo da equipe, com 23 anos, deixou a competição porque seu cavalo, Fuiloda G se machucou. Marcelo Tosi, montando Glenfly, excedeu o tempo permitido em seu trajeto e sofreu punição de 8,80, totalizando 40,30 pontos. Ocupa o 24º posto geral.

Carlos Parro, por sua vez, levou maior penalidade, com o cavalo Goliath: 22,80. Somou, então, 58,90 pontos, na 33ª colocação. Na disputa do cross-country, cavalos e atletas precisam superar obstáculos inspirados no campo, com saltos, poças d'água em um tempo limite. Portanto, precisam impor boa velocidade constante ao longo da trajetória.

O CCE será definido nesta segunda-feira, com as provas de saltos individual e por equipes. Nas duas modalidades, os atletas brasileiros entraram fora da lista dos favoritos. E agora tem chances remotas de brigar por medalha.

Estadão
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