Brasil vence Japão no rúgbi feminino e se despede da Olimpíada de Tóquio em 11º lugar
Medalha de ouro será decidida entre França e Nova Zelândia; Grã-Bretanha e Fiji lutam pelo bronze
Derrotada nos quatro jogos das fases anteriores do rúgbi de sete feminino, a seleção brasileira se despediu dos Jogos Olímpicos de Tóquio com vitória. As Yaras, apelido pelo qual o time é conhecido, ficaram com a 11ª colocação, a penúltima do campeonato, ao vencerem o Japão por 21 a 12 no Estádio de Tóquio, em jogo disputado para estabelecer a colocação final das equipes.
Integrante do Grupo B durante a fase inicial, o Brasil não teve vida fácil e perdeu todos os jogos. Após derrota por 33 a 0 para o Canadá, perdeu por 40 a 5 para a França e por 41 a 5 para Fiji. As francesas vão disputar o ouro contra a Nova Zelândia, enquanto Fiji está na briga pelo bronze, em duelo com a Grã-Bretanha. As decisões começam às 4h30 deste sábado (horário de Brasília).
Após a fase de grupos, as brasileiras ainda disputaram com o Canadá a chance de brigar pelo nono lugar e perderam por 45 a 0, por isso jogaram pela 11ª colocação. Já as canadenses enfrentaram o Quênia na partida seguinte e conseguiram ficar em nono.
Deixando de lado a série de resultados negativos, as Yaras tiveram uma atuação muito equilibrada contra as japonesas, com eficiência no ataque e na defesa. Após abrir o placar com try da capitã Raquel Kochhann e conversão da scrum-half Isadora "Izzy" Cerullo, a seleção brasileira deixou o Japão virar, mas correu atrás do prejuízo quando Bianca Silva conseguiu um novo try, dando oportunidade para Izzy fazer mais dois pontos.
Em vantagem no placar, o Brasil adotou uma postura mais defensiva e administrou a luta pela posse de bola no meio de campo, forçando o erro das adversárias. Então, já nos descontos, foi a vez de Marina assinalar o try antes de Raquel Kochhann marcar na conversão e fechar o placar da vitória brasileira sobre as anfitriãs japonesas.
O rúgbi de sete passou a integrar o quadro de esportes olímpicos em 2016, nos Jogos do Rio. Naquela edição, a primeira da história, as Yaras tiveram um desempenho melhor do que o apresentado em Tóquio, terminando em nono lugar.