Bronze quebra jejum de 33 anos do Brasil em provas de pista
Terceiro nos 400m com barreiras, Alison dos Santos é 1º velocista do País, desde 1988, a levar medalha olímpica em prova individual de pista
O Brasil não conquistava uma medalha em prova individual de pista do atletismo desde a prata de Joaquim Cruz, nos 800m, e o bronze de Robson Caetano, nos 200m, na Olimpíada de Seul, em 1988, na Coreia do Sul. Contudo, esse jejum foi quebrado nesta terça-feira com Alison dos Santos, que levou o bronze nos 400m com barreiras nos Jogos Olímpicos de Tóquio.
Aos 21 anos, o fenômeno do atletismo brasileiro encerrou uma escrita que durava mais de 30 anos. Nos Jogos seguintes aos de Seul, a delegação brasileira conquistou medalhas apenas em provas por equipes, com revezamentos 4x100m masculino e feminino, e de campo, com Maurren Maggi (salto em distância) e Thiago Braz, que disputa a final do salto com vara nesta terça depois de ter conquistado o ouro olímpico na mesma prova na Olimpíada do Rio-2016.
Na prova que lhe rendeu o bronze, Alison quebrou o recorde sul-americano, com tempo de 46s72. Nas semifinais, o brasileiro já havia batido a marca continental dos 400m com barreiras, assim como fez na final. Além do terceiro lugar em Tóquio, Alison já soma também o ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima e na Universíada de Napoli, em 2019. No Mundial de Doha, também realizado há dois anos, ficou na sétima colocação na prova.