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Bruna Alexandre vive dia de estrela na Vila Paralímpica de Paris

26 ago 2024 - 09h47
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Saint-Denis - O assédio da imprensa internacional confere a Bruna Alexandre o status de uma das maiores estrelas paralímpicas de Paris-2024. A mesatenista foi a atleta mais procurada no dia de entrevistas coletivas promovido nesta segunda-feira (26), na Vila Paralímpica.

Bruna Alexandre
Bruna Alexandre
Foto: Bruna Alexandre na Vila Paralímpica de Paris-2024. Lukas Kenji / Olimpíada Todo Dia

"Acho que nunca dei tanta entrevista na minha vida", brincou. Além de possuir duas medalhas no maior evento do paradesporto mundial, Bruna fez história ao se tornar a primeira atleta paralímpica do Brasil a disputar também uma Olimpíada.

Ela acredita que a experiência olímpica vai contribuir na Paralimpíada, uma vez que o ginásio e a mesa são os mesmos do evento realizado há poucos meses. Por outro lado, uma adaptação no estilo de jogo é necessária.

"Acredito que a experiência olímpica pode melhorar cada vez mais o equilíbrio do corpo. Porque o jogo é muito rápido, só que também eu tenho que ter noção de que no paralímpico é diferente. O jogo não é tão rápido. É muito de estratégia porque as meninas também têm dificuldade no equilíbrio. Então, eu tenho que saber dosar os dois lados", analisou a mesatenista, que teve o braço direito amputado e atua na classe 10, para atletas andantes.

Em contrapartida, Bruna lembrou que está acostumada com essa adaptação. Ela tem 20 anos de carreira e já disputou diversas competições de tênis de mesa contra adversários olímpicos e paralímpicos. Ela ostenta uma prata em Tóquio-2020 e um bronze na Rio-2016, em competições individuais. Agora, vive a expectativa pelo ouro, mas com cautela.

"Hoje eu sou cabeça número 3 dos Jogos Paralímpicos. É eliminatória simples. Não vou ficar pensando em ranking mundial. Acho que o mais importante para mim é saber lidar com a pressão. E também elas (adversárias) têm a pressão. Então, não tem favoritismo para ninguém", comentou.

Além da medalha

Mais do que a conquista da medalha, a atleta de 29 anos espera contribuir com um legado perene. "Acho que o esporte é um caminho muito bom a seguir e mostrar também a inclusão. Não pensando só no esporte, mas na vida também. Espero que a gente consiga cada vez mais melhorar o esporte paralímpico."

O tênis de mesa começa a ser disputado na quinta-feira (29), com provas em duplas. Bruna Alexandre estreia no individual no dia 1º de setembro. Além das medalhas em simples, ela acumula um bronze por equipes em Tóquio-2020 e um bronze em duplas na Rio-2016.

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