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Bruninho diz que vencer Egito era 'obrigação' e projeta duelo nas quartas: 'Jogo tenso'

Brasil aguarda adversário do primeiro mata-mata em Paris

2 ago 2024 - 13h08
(atualizado às 13h33)
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Bruninho e Darlan em ação contra o Egito
Bruninho e Darlan em ação contra o Egito
Foto: Miriam Jeske/COB

O Brasil levou um susto com duas derrotas nos primeiros jogos, mas confirmou o favoritismo contra o Egito e garantiu vaga no mata-mata do vôlei masculino na Olimpíada de Paris. Para Bruninho, o resultado desta sexta-feira, 2, era obrigação para a equipe de Bernardinho, que agora terá um “jogo tenso” pela frente.

  • A cobertura dos Jogos de Paris no Terra é um oferecimento de Vale.

“Hoje era a nossa obrigação. O mais importante, que a gente tem conversado sempre, é como nós nos impomos em cada partida, como a gente entra, qual é a nossa cara, nosso espírito. Isso é o fundamental para que a gente possa jogar e disputar contra as melhores equipes do mundo”, disse o levantador de 38 anos.

Por conta das derrotas para Itália e Polônia, a Seleção Brasileira precisava bater os egípcios por 3 sets a 0 ou a 1 para avançar à próxima fase entre as melhores terceiras colocadas. A vitória veio de maneira tranquila em parciais diretas.

Agora, os comandados de Bernardinho ainda não sabem quem vão entrar nas quartas. Mas uma coisa é certa: o jogo não será fácil. Na visão de Bruninho, a equipe tem que esquecer a campanha da primeira fase e focar nos detalhes.

“É um jogo tenso, sempre foi. A gente sabe que quartas de final é aquele jogo difícil. Eu acho que o mais importante, que vai fazer muita diferença, é aquilo que eu comentei: como nós entramos em relação ao foco de cada ação. A gente não pode estar pensando no futuro, não pode estar pensando no passado. É cada ação, cada bola. Eu acredito que nesses últimos dois jogos isso foi fundamental. A gente não tem perdido tempo com os nossos erros. Cada bola é a mais importante. Estudar bem o adversário, porque são detalhes pequenos”, continuou.

Conforme Bruninho explicou, uma das vantagens dos brasileiros será a adaptação dos jogadores ao rodízio: “Nosso diferencial eu acredito que a gente tem um time que pode rodar, que talvez possa dificultar a leitura para outras equipes. Então, são coisas que podem fazer a diferença”.

Outro ponto destacado pelo levantador é a experiência dos atletas. Bruninho, por exemplo, tem três medalhas olímpicas: as pratas em Pequim-2008 e Londres-2012, e o ouro na Rio-2016.

“A gente tá acostumado a esse tipo de momento. Alguns caras aqui já estão 'cascudos' em relação à Olimpíada. Agora não tem que olhar pro outro lado e pensar: ‘Ah, é a Polônia, a Itália, a Eslovênia, a França’. Não interessa. Com certeza não somos considerados favoritos, mas quem realmente tá aqui dentro sabe que os maiores críticos e os maiores responsáveis pela pressão somos nós mesmos. A gente não tá aqui só pra participar, a gente tá aqui por um sonho. Por mais difícil que ele seja, a gente vai atrás dele”, completou.

Diferentemente da vasta experiência de Bruninho em Jogos Olímpicos, Darlan Souza disputa o torneio pela primeira vez aos 22 anos. Apesar da diferença de idade, a vontade de vencer é a mesma.

“É, eu acho que ainda não cheguei, falta um pouco, né? É o sonho de toda criança Sim, se todo jogador jogar uma Olimpíada, jogar um campeonato grande Eu, felizmente, estou realizando meus sonhos Primeiro foi jogar uma Olimpíada, acho que agora o próximo passo é Pelo menos, sair com uma medalha, espero que com a de ouro, mas Um passo de cada vez”, disse o atleta após a vitória sobre o Egito.

A classificação veio com quatro pontos na terceira colocação do Grupo B dos Jogos de Paris. Itália e Polônia avançaram com, respectivamente, cinco e seis pontos nas duas primeiras colocações da chave.

Fonte: Redação Terra
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