Choro com família, carinho da esposa e apoio de Rayssa e Rebeca: os bastidores da derrota do vôlei feminino
Brasil perdeu para os Estados Unidos na semifinal dos Jogos Olímpicos de Paris
tristeza da seleção brasileira feminina de vôlei pela derrota na semifinal contra os Estados Unidos contrastava com a festa barulhenta da torcida e das rivais que vão em busca do bicampeonato olímpico seguido. Era choro de um lado e muita alegria do outro.
Aos 23 anos, Julia Bergmann passou correndo pelos jornalistas e correu encontrar a família. Ela estava aos prantos quando abraçou o pai. Roberta e Ana Cristina também foram buscar ‘colo’ nos familiares e amigos presentes na capital francesa.
O técnico José Roberto Guimarães, por sua vez, foi recepcionada pela esposa, Alcione, que acompanhou todos os jogos e sempre apareceu para matar um pouco da saudade. Essa é a nona Olimpíada do treinador, que já levantou o título em três oportunidades e ficou com a prata em Tóquio-2020.
Thaisa, Gabi, Rosamaria e Ana Cristina ainda receberam o carinho de Rayssa Leal e Rebeca Andrade. As duas medalhistas apareceram na zona mista e abraçaram a capitã da seleção enquanto ela conversava com os jornalistas.
“A primeira coisa que elas falaram foi: ‘Pensa agora na medalha de bronze, que o Brasil merece, vocês merecem, a gente está na torcida por vocês, e vocês merecem sair daqui com medalhistaa’.Fico muito feliz delas estarem aqui, queria muito que com elas a gente pudesse trazer o Brasil para essa final, não conseguimos, mas fico feliz de receber o carinho delas”, afirmou a camisa 10 do Brasil.
No sábado, 10, a seleção feminina encara a Turquia na luta pelo terceiro lugar. Nos últimos anos, a rivalidade entre as duas equipes cresceu e ficou acirrada.