Coach reforça importância do preparo mental dos atletas nos Jogos Olímpicos
Nell Salgado foi uma das convidadas da estreia do programa 'Paris é Delas', do Terra
Alguns atletas brasileiros terão apoio da mentora Nell Salgado para os Jogos Olímpicos de Paris. Em participação na estreia do programa Paris é Delas, do Terra, nesta segunda-feira, 22, a coach detalhou a reta final da preparação mental dos competidores na busca pelo pódio.
Paris É Delas é o programa oficial do Terra com os principais acontecimentos dos Jogos de Paris, oferecido por Vale. Assista aqui no Terra.
“A gente se fala todo dia, medindo essas demandas. Eu sempre digo pra elas: ‘Tudo importa’. Para podermos desconstruir um pensamento negativo ou fortalecer algo bacana que aconteceu. O mais importante é saber que elas estão prontas”, contou a palestrante.
Com os atletas já a caminho de Paris, Nell destacou a importância da preparação para o momento decisivo: “Tudo que elas estão fazendo lá é só apurando tudo que já foi feito e está pronto. Essa questão da interpretação. É hora de buscar o que se preparou para fazer”.
Para lidar com a pressão na competição, a coach reconheceu o peso de uma participação nos Jogos Olímpicos, mas apontou a necessidade de a atleta focar no prazer de praticar o esporte.
“É como você interpreta. A gente já sabe que não é uma competição qualquer, é uma Olimpíada. Mas é só você nadando, fazendo o que ama. Do jeito que você ama e gosta”, explicou.
Em Tóquio-2020, a questão da saúde mental dos atletas virou destaque com uma atitude de Simone Biles. A ginasta norte-americana desistiu de disputar quatro finais em que era favorita por não estar se sentindo mentalmente bem.
O episódio foi utilizado por Nell como exemplo para reforçar a importância do cuidado com questões psicológicas durante as competições: “É muito importante a gente entender o esporte falando em saúde mental. A gente viu o que aconteceu com a Simone Biles. Só transbordou o que todo atleta sente. O atleta é construído pra dizer que não tem medo, que não sente pressão. A gente precisa parar de achar que atleta é robô. Precisamos tratar com humanidade”, completou.