COB rebate críticas ao uniforme do Time Brasil na Olimpíada: ‘Não é Fashion Week’
Modelo foi alvo de debate nas redes sociais com a proximidade do início dos Jogos de Paris
A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris vai ser histórica. Na próxima sexta-feira, 26, as delegações vão fazer, pela primeira vez, o desfile inaugural fora de um estádio. Porém, para boa parte das redes sociais, a delegação brasileira não vai estar vestida à altura do evento.
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O uniforme criado em parceira pelo COB (Comitê Olímpico Brasileiro) e a Riachuelo foi alvo de muita polêmica. Os atletas vão poder escolher entre calça ou saia para completar o look com jaquetas jeans e chinelo. Os looks foram produzidas a partir de um processo de confecção sustentável e artesanal, desenvolvidas em Natal e no semiárido do Rio Grande do Norte, mas acabaram alvos da internet por causa da simplicidade.
Em conversa com os jornalistas nesta quarta-feira, 24, Paulo Wanderley, presidente do COB, defendeu os modelos: “Não é Fashion Week de Paris, são os Jogos Olímpicos de Paris. Arte é arte e a beleza está nos olhos de quem vê.”
Gustavo Herbetta, diretor de marketing do COB, também engrossa o discurso. “O COB aceita crítica, olha, aprende, entende e estamos falando de um campo subjetivo. Gosto cada um tem o seu. A gente aprovou com muito orgulho. Se tivesse que aprovar de novo, aprovaríamos”, afirmou.
“[O uniforme] tem elementos de brasilidade, de sustentabilidade e elementos da moda parisiense que algumas pessoas gostam mais, outros menos. Quando foi lançado, o saldo positivo. Porém, depois vieram os outros e começaram as comparações”, completou o dirigente.
Os uniformes exaltam a fauna e a flora do País. As cores das camisetas são alusão à bandeira do Brasil, com as tonalidades de verde, azul e amarelo presentes em grande parte das peças.
Além disso, o projeto teve a sustentabilidade como ponto chave e utilizou tecido reciclado e desfibrado na confecção das peças.“Vamos desfilar com muito orgulho, os atletas estão satisfeitos, e a partir de sábado muda o foco, que não está na Paris Fashion Week, e sim na performance esportiva”, opinou Herbetta.