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Dani Freitas e Mariana Nogueira revivem rivalidade no Wahine 2024

As tricampeãs mundiais vão disputar a categoria Máster. Etapa brasileira do circuito mundial será realizada entre os dias 18 e 27 de abril

15 abr 2024 - 20h51
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Elas foram destaque no cenário mundial na década de 90, dominando a conquista de títulos no bodyboarding. Duas estrelas do esporte que, agora, voltam a se encontrar no Brasil. As cariocas tricampeãs mundiais Daniela Freitas e Mariana Nogueira vão disputar a categoria Máster da etapa brasileira do Circuito Mundial de Bodyboarding Feminino, o Wahine Bodyboarding Pro. Mariana é bicampeã da prova e Dani estará participando pela primeira vez.

Foto: Foto: Divulgação

O campeonato, em sua terceira edição, será realizado de 18 a 27 de abril, na praia de Jacaraípe, em Serra, no Espírito Santo, cidade que é sinônimo de bodyboarding. E promete repetir o sucesso das disputas anteriores, consolidando, cada vez mais, o local como a capital da modalidade no Brasil.

Dani mora no Havaí há 23 anos e a última etapa do Mundial que participou foi em 2009, em Pipeline. Em 1996, conquistou dois títulos mundiais – pela ISA (International Surfing Association) e pelo GOB (Global Organization of Bodyboarders) – e foi campeã, também, em 97, pelo GOB. A atleta não esconde a alegria em estar de volta a uma competição no Brasil.

“Estou muito feliz com o convite. Competi em Jacaraípe pelo Circuito Brasileiro, nos anos 90. Estou super empolgada em voltar a um Mundial no Brasil. Principalmente por ser o Wahine, etapa feminina. Vou estar com atletas que já competi no tour mundial e atletas mais novas, que ainda não tive o prazer de encontrar na água”, afirma Dani, 50 anos.

“Eu e a Mariana fizemos várias finais do Mundial juntas. Mas, eu considero as top 8 do circuito mundial dos anos 90 e 2000 todas atletas de altíssimo nível. Qualquer uma poderia chegar na final. Era ‘brabeira’ desde as oitavas de final. Sempre encarei cada bateria do Mundial como uma final”, explica Dani.

Já Mariana volta pelo terceiro ano consecutivo a Serra em busca do tricampeonato na categoria Master. Nos anos 90, foi campeã mundial em 92, 95 e 98 pelo GOB (Global Organization of Bodyboarders) e está muito motivada em busca de mais um título.

“Estar novamente participando do Wahine, aos 52 anos, é um privilégio. E, é claro, que além de ir para encontrar pessoas queridas, também vou para buscar o tricampeonato. O Wahine é uma grande festa para nós mulheres, da categoria Master principalmente. Temos a oportunidade de reencontrar amigas queridas e pessoas importantes na nossa vida”, observa Mariana.

Início no bodyboarding aos 13 anos - Mariana mora no Rio de Janeiro, é casada com Rodolfo Lima, ex-surfista profissional. Eles têm duas filhas, uma de 24 e outra de 16 anos. “Eu comecei a pegar onda de bodyboarding com 13 anos, em 1985. No mesmo ano, passei a competir. Fui hexacampeã carioca, tetracampeã brasileira e tricampeã mundial. Parei em 1998”, conta a atleta, proprietária, ao lado do marido, da Insane, uma marca de roupas de neoprene fundada por ele em 1985.

No Havaí, Dani trabalha para o governo Americano (United States Postal Service) há 9 anos e é personal trainer há 14 anos. É casada com o também ex-bodyboarder profissional Lanson Ronquilio. Eles têm dois filhos, Kaila e Kainoa, que estão na faculdade e praticam atletismo.

“Comecei no bodyboarding aos 13 anos e me tornei profissional aos 16. Competi profissionalmente por 20 anos. Em 2023, participei do Sandy Beach Pro, aqui no Havaí. Foi o primeiro campeonato em 14 anos”, destaca Dani. “Eu amo pegar onda, mas por conta do ‘crowd’ no Havaí eu me afastei um pouco e preferi ir treinar na academia no meu tempo livre. Hoje em dia pego mais onda quando estou no Rio visitando minha família”, completa.

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