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Davi x Golias: Brasil vive tarde de 'missões impossíveis' nas Olimpíadas de Paris

Times de basquete masculino e handebol feminino enfrentam equipes com favoritismo; no futebol, seleção se inspira em classificação heroica contra França para bater a Espanha

6 ago 2024 - 11h31
(atualizado às 12h07)
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O torcedor brasileiro pode ter um dia de grandes glórias nos esportes coletivos dos Jogos Olímpicos de Paris-2024, nesta terça-feira, 6. Mas essa não é a tendência. Após uma classificação tranquila no vôlei feminino, os maiores desafios vêm à tarde, no basquete masculino e no handebol e no futebol femininos. Cada uma das seleções busca inspiração em Rebeca Andrade para superar favoritos.

A maior pedreira é no esporte da bola laranja. O time brasileiro conquistou a vaga nas quartas com dificuldades e já pega o favorito ao título. O Dream Team dos Estados Unidos sofreu apenas uma derrota em Olimpíadas nos últimos 20 anos. Foi em Tóquio-2020, quando perdeu para a França, mas conseguiu se reerguer e foi campeão diante da mesma adversária na final.

A equipe feminina de futebol até tem o desafio mais possível entre os três, mas está longe de ser favorita. Do outro lado, a Espanha tem o time base do título da Copa do Mundo de 2023, com a melhor jogadora do mundo, Aitana Bonmatí, além de Alexia Putellas e Jennifer Hermoso.

A tensão que envolve o confronto também está na ausência de Marta. A camisa 10 foi expulsa justamente contra a Espanha, na fase de grupos. Expulsões diretas, como foi o caso da atleta, resultam em suspensão de um jogo. Com isso, Marta não esteve presente na vitória contra a França pelas quartas de final.

A surpresa foi descobrir que a suspensão da "Rainha" se estendia também para a semifinal. O lance foi considerado uma "falta séria" pela Fifa, que acabou penalizando Marta com dois jogos. A CBF tentou liberar a atleta junto ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), mas não conseguiu.

O time de handebol também fará esforços para se defender, como estratégia para dificultar o jogo da Noruega. "A nossa principal questão é neutralizar a transição ofensiva delas, pois possuem um contra-ataque muito poderoso. Vamos precisar equilibrar os jogos para sairmos com a vitória no final", afirmou o técnico Cristiano Rocha.

Um dos destaques da seleção é a goleira Gabi Moreschi. Quando a defesa não for suficiente para conter as norueguesas, caberá a ela chamar o protagonismo, como fez na vitória contra a Espanha na estreia. "Nosso grupo é muito bom e talentoso e pode brigar por coisas grandes nos Jogos Olímpicos. A partida contra a Noruega será de paciência, disputando uma bola de cada vez", projetou a goleira.

Já a seleção de futebol espera dar um presente para o técnico Arthur Elias, que completou 43 anos na segunda-feira, 5. " A gente tem focado cada vez mais nos planos de jogos e estratégias específicas para cada confronto", conta o auxiliar-técnico, Rodrigo Iglesias.

Um caminho contra a Espanha, porém, será repetir o que foi feito contra a Espanha: defender-se. A goleira Lorena, com pênalti defendido, foi o principal destaque das quartas de final. Na semi, o time deve apostar em fechar-se em bloco e buscar contra-ataques em velocidade com Gabi Portilho e Kerolin.

"A Espanha dificilmente muda a característica, tem seu jeito de jogar e confia muito no trabalho que tem feito já faz bastante tempo. Vai querer se impor jogando com o controle da bola, tentando empurrar o Brasil para trás a fim de encontrar seu espaço", projeta Iglesias.

Na fase de grupos, as espanholas aplicaram 2 a 0 nas brasileiras. Mas isso é passado segundo a zagueira Lauren. "Foi uma outra situação. O contexto era completamente diferente. Agora é mata-mata, é praticamente uma nova competição", disse.

A classificação da Espanha para a semifinal foi nos pênaltis. O time perdia para a Colômbia por 2 a 1 até os 52 minutos do segundo tempo, quando conseguiu marcar seu segundo gol.

O Brasil tenta voltar a uma final de Jogos Olímpicos após 16 anos. A última foi em Pequim-2008, quando o País ficou com a prata.

Estadão
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