Delegação de Israel tem segurança reforçada em Paris-2024; porta-bandeira teria assinado bombas
Atletas do país foram alvo de vaias durante desfile
-1jy7orqt0u4hi.png "Redação Terra"){kind=small}
A delegação de Israel teve a segurança reforçada durante o desfile da Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, nesta sexta-feira, 26, no Rio Sena, em meio ao conflito contra o grupo Hamas no Oriente Médio. Barcos com oficiais de segurança acompanharam os israelenses.
Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal do Terra
Inicialmente, a bandeira do país não estava exposta e os atletas sequer apareceram em partes visíveis da embarcação. Devido ao tamanho da delegação, o grupo dividiu a nau com competidores da Islândia, Itália e Jamaica.
No entanto, na hora da passagem oficial pela transmissão do evento, os atletas foram para o lado de fora da embarcação, com a bandeira de Israel exposta. Os israelenses foram alvos de vaias no desfile.
Porta-bandeira envolvido em polêmica
Além das críticas pelo conflito na Faixa de Gaza, um atleta em questão pode ser o responsável pelo reforço na segurança. Porta-bandeira de Israel nos Jogos Olímpicos de Paris, Peter Paltchik supostamente teria assinado bombas lançadas na Faixa de Gaza.
Medalha de bronze por equipes nos Jogos de Tóquio-2020, o judoca nasceu na Ucrânia, mas representa Israel em sua carreira esportiva. Em 2021, ele chegou a ocupar a liderança do ranking de sua categoria
Em meio aos conflitos, Paltchik teria assinado bombas e publicado a imagem em suas redes sociais, com a legenda: "De mim para você, com prazer". O registro não aparece mais no perfil do atleta no X (antigo Twitter).
Meet Israel’s flag bearer, Peter Paltchik, also known for signing bombs aimed at Palestinian children and civilians in Gaza.
Israel presence is going to make this Olympics to be remembered as the Genocide Games. https://t.co/MpeNA2UHad pic.twitter.com/G7XRf7Itxu
— Leyla Hamed (@leylahamed) July 23, 2024
Desde outubro de 2023, cerca de 39.670 palestinos e 1.139 israelenses já morreram na Faixa de Gaza em decorrência dos ataques, segundo levantamento publicado pelo canal Al Jazeera.
-1hbdpb3fwc01l.jpg)
-vb42vq99hf8h.png)
