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Entenda as regras do judô e a origem do esporte!

O judô é um dos esportes mais conhecidos no Brasil, tendo muitos ganhadores olímpicos

18 jul 2024 - 21h49
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Rafael Silva dá um ippon em Kristine Jimenez e finaliza a luta
Rafael Silva dá um ippon em Kristine Jimenez e finaliza a luta
Foto: Buda Mendes

O judô já tem data de estreia na Olimpíada de Paris 2024 (27 de julho a 3 de agosto) e, se depender da tradição, trará muitas medalhas para o Brasil. Na história, os judocas brasileiros já conquistaram quatro medalhas de ouro, três de prata e 17 de bronze, tornando o Brasil o 10º país que mais subiu ao pódio olímpico na história da modalidade.

Qual a origem do judô?

O judô é uma arte marcial japonesa que utiliza uma técnica de combate corpo a corpo, como faziam os antigos guerreiros samurais. Jigoro Kano é conhecido como o fundador da disciplina, em 1882. Ele combinou os princípios filosóficos da arte com métodos de educação física, moral e intelectual, eliminando alguns elementos perigosos do jiu-jitsu, de onde o judô é derivado.

Resumo de regras do judô

O objetivo da luta é jogar o oponente no chão, imobilizando-o ou forçando uma finalização com chave de braço ou estrangulamento, respeitando as regras do judô. Existem dois tipos de pontuação:

Um waza-ari: concedido por um golpe não claro o bastante para ser considerado um ippon, ou quando o adversário é imobilizado por mais de dez e menos de 20 segundos. São necessários dois waza-aris para encerrar o combate, sendo equivalentes a um ippon.

Um ippon: quando o judoca derruba o oponente de costas no tatame com uma combinação de força, velocidade e precisão. Também pode ocorrer por finalização ou imobilização do adversário por 20 segundos. Um ippon garante a vitória.

Daniel Cargnin é chance de medalha para o Brasil em Paris 2024
Daniel Cargnin é chance de medalha para o Brasil em Paris 2024
Foto: Francois Nel / Getty Images

As penalidades ficam por conta de falta de combate durante as batalhas ou comportamento considerado contrário ao espírito da modalidade.

Os torneios são divididos em categorias de peso para ambos os gêneros, com duração de quatro minutos, com possibilidade de prorrogação em caso de empate.

Técnicas, movimentos e golpes do judô

Os golpes são baseados em técnicas que envolvem várias partes do corpo, sempre respeitando as regras do judô. Eles estão divididos em dois grupos:

1. Nage-waza: movimentos em pé que envolvem braços, pernas e quadril.

Dentre elas, estão:

Te-waza: técnicas de braço.

Koshi-waza: técnicas de quadril.

Ashi-waza: técnicas de perna.

Sutemi-waza: técnicas de sacrifício.

2. Katama-waza: movimentos no chão (tatame) que envolvem técnicas de imobilização, estrangulamento e chave de braço.

Dente elas, estão:

Ossaekomi-waza: imobilização.

Shime-waza: estrangulamento.

Kansetsu-waza: chave de braço.

Judô na Olimpíada

O judô masculino estreiou na Olimpíada de Tóquio de 1964, consolidando sua participação permanente a partir dos Jogos de Munique de 1972. Já o feminino só estreiou em caráter oficial nos Jogos de Barcelona, em 1992.

O Japão é a maior potência do esporte nos Jogos, com 96 medalhas olímpicas.

Brasil na Olimpíada

O Brasil tem 24 medalhas na história da competição, sendo quatro delas de ouro, três de prata e 17 de bronze.

Nos Jogos de Paris, dez atletas terão a oportunidade de aumentar esse quadro de medalhas. Entre eles estão Rafaela Silva, ouro no Rio 2016, Daniel Cargnin, bronze em Tóquio 2020 e “Baby”, medalhista com dois bronzes (Londres 2012 e Rio 2016).

Rafaela Silva acena para o público no pódio do judô
Rafaela Silva acena para o público no pódio do judô
Foto: Buda Mendes / Getty Images

 Veja a lista dos judocas medalhistas pelo Brasil:

  • Ouro: Aurélio Miguel (Seul 1988), Rogério Sampaio (Barcelona 1992), Sarah Menezes (Londres 2012), Rafaela Silva (Rio 2016).
  • Prata: Douglas Vieira (Los Angeles 1984), Tiago Camilo (Sydney 2000), Carlos Honorato (Sydney 2000).
  • Bronze: Chiaki Ishii (Munique 1972), Luís Onmura (Los Angeles 1984), Walter Carmona (Los Angeles 1984), Henrique Guimarães (Atlanta 1996), Aurélio Miguel (Atlanta 1996), Leandro Guilheiro (Atenas 2004), Flávio Canto (Atenas 2004), Leandro Guilheiro (Pequim 2008), Ketleyn Quadros (Pequim 2008), Tiago Camilo (Pequim 2008), Felipe Kitadai (Londres 2012), Mayra Aguiar (Londres 2012), Rafael Silva (Londres 2012), Mayra Aguiar (Rio 2016), Rafael Silva (Rio 2016), Daniel Cargnin (Tóquio 2020) e Mayra Aguiar (Tóquio 2020).
Fonte: Redação Terra
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