Estados Unidos atropela a Sérvia na semifinal feminina de vôlei nos Jogos Olímpicos de Tóquio
Norte-americanas não deram chance às adversárias e venceram o duelo por 3 sets a 0
Alguém anotou a placa? Um verdadeiro atropelamento dos Estados Unidos sobre a Sérvia na primeira semifinal do vôlei feminino nos Jogos Olímpicos de Tóquio, na madrugada desta sexta-feira. Com extrema facilidade, as americanas venceram por 3 sets a 0, parciais de 25-19, 25-15 e 25-23. A equipe dirigida por Karch Kiraly agora espera por Brasil ou Coreia do Sul, que duelarão a partir das 9h (de Brasília), na Ariake Arena, na capital japonesa.
A primeira semifinal da Olimpíada mostrou claramente a diferença entre um time coletivamente forte e outro individualmente forte. Melhor em todos os fundamentos e sem depender de uma única atleta no ataque, os Estados Unidos dominaram as ações praticamente do início ao fim.
A levantadora Jordyn Poulter foi a novidade na escalação titular americana, recuperada de uma torção no tornozelo. E ela conseguiu rodar todas as atacantes durante o jogo. A oposto Drews terminou como maior pontuadora dos Estados Unidos com 17 acertos. A ponteira Larson veio a seguir, com 15.
A destacar ainda que todas as americanas pontuaram no bloqueio. No total foram 13 pontos no fundamento. A facilidade no decorrer do jogo foi tão grande que Kiraly fez a única alteração em três sets no 22 a 19 do terceiro set, com Kim Hill entrando para fazer um saque.
Já a Sérvia teve em Tijana Boskovic a única arma para tentar parar o jogo coletivo. Mais sobrecarregada do que o normal, a oposto recebeu 41 bolas para atacar e colocou 16 no chão. No total, anotou 19 pontos. O restante do time sérvio somado atacou 39 outras vezes. No mais, um show de horrores. A linha de passe deu um enorme prejuízo, os erros de saque foram uma tônica e as coadjuvantes estiveram apagadas no ataque. Busa e Milenkovic, por exemplo, anotaram apenas quatro pontos cada.
Por fim, Zoran Terzic pareceu não confiar em algumas peças do banco de reservas. Mihajlovic e Bjelica não entraram em quadra. Para uma situação de tudo ou nada, o técnico poderia ter arriscado, mesmo com as experientes atletas não estando nas melhores condições físicas.