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Estudo projeta 20 pódios e cinco medalhas de ouro para o Brasil nos Jogos de Tóquio

Atletas como Nathalie Moellhausen, Bia Ferreira, Isaquias Queiroz e Italo Ferreira, além da seleção masculina de vôlei, seriam campeões olímpicos segundo as previsões

4 jun 2021 - 10h11
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O Brasil vai conquistar 20 pódios e ficará na 17ª posição no quadro de medalhas dos Jogos de Tóquio. Esta é a previsão da Gracenote, empresa subsidiária da Nielsen, feita após análise dos resultados esportivos nas principais competições desde a Olimpíada no Rio. A aposta é que o País chegue a 5 medalhas de ouro, 5 de prata e 10 de bronze. Na estimativa feita em 2016, a empresa apontou o Brasil com 20 medalhas (8 de ouro, 9 de prata e 3 de bronze) e se aproximou do resultado final de 19 pódios (7 de ouro, 6 de prata e 6 de bronze).

Segundo a previsão, conquistariam o primeiro lugar pelo Brasil em Tóquio Bia Ferreira (boxe), Isaquias Queiroz (no C1 1.000 m da canoagem velocidade), Nathalie Moellhausen (esgrima), Italo Ferreira (surfe) e a seleção masculina de vôlei. Já para a medalha de prata as apostas são Gabriel Medina (surfe), Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Martine Grael e Kahena Kunze (vela), Pâmela Rosa (skate street) e Pedro Barros (skate park).

Para as 10 medalhas de bronze são apontados Kelvin Hoefler e Leticia Bufoni (skate street), Agatha e Duda (vôlei de praia), Hebert Conceição (boxe), Ana Sátila (canoagem slalom), Arthur Nory (ginástica artística), Mayra Aguiar e equipe mista (judô), Valéria Kumizaki (caratê) e a seleção masculina de futebol.

"A previsão do quadro de medalhas para os Jogos de Tóquio usa dados disponíveis dos eventos esportivos e o desempenho dos atletas, desde os Jogos Olímpicos de 2016. Pelo impacto da pandemia da covid-19, a Olimpíada deste ano será a mais imprevisível da história. Nossos modelos estatísticos mostram destaque para o Brasil, liderando entre os países da América Latina. Contamos com uma edição muito vitoriosa para o Brasil", explica Sundeep Jinsi, head de Vendas para América Latina da Gracenote.

Alguns atletas que vêm tendo bons resultados recentes internacionais não aparecem nas previsões de pódio. É o caso de Rayssa Leal (skate street), Bruno Fratus (natação), Arthur Zanetti (ginástica artística), Isaquias Queiroz e Erlon de Souza (C2 1.000 m na canoagem velocidade), Alison Santos (400 m com barreiras no atletismo), Darlan Romani (arremesso de peso no atletismo), Robert Scheidt (vela) e Alison e Alvaro Filho (vôlei de praia), entre outros.

Uma das dificuldades para fazer a análise foi a pandemia de covid-19, que teve um impacto enorme no treinamento e desempenho de diversos atletas ao redor do mundo. Até por isso, a empresa indica que os resultados serão mais imprevisíveis e deve divulgar um estudo final mais perto do início das competições. No quadro geral de medalhas, a hegemonia deve continuar com os Estados Unidos, seguido pela China. Entre outras previsões, o estudo coloca o anfitrião Japão e a Holanda com bons crescimentos em relação à edição anterior.

Na América Latina, segundo a previsão, o Brasil será o país mais bem colocado no quadro de medalhas, à frente de Cuba, que ficará com 13 pódios, sendo cinco medalhas de ouro, graças aos talentos do boxe no país caribenho. A projeção aponta ainda Colômbia (Leidy Solís, no levantamento de pesos) e Venezuela (Yulimar Rojas, no salto triplo) logo em seguida, com uma medalha de ouro cada.

Estadão
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