Ex-ginastas explicam motivo de Rebeca Andrade ter sido 'barrada' do pódio na trave
Brasileira ficou em 4º lugar na disputa e não levou o bronze por 0.067; Diego Hypolito considerou "injusto"
A programação dos Jogos de Paris já começou agitada nesta segunda-feira, 5. Isso porque, após a final das traves na ginástica artística feminina, Rebeca Andrade ficou a 0.067 do pódio. Com nota final 13.933, a brasileira ocupou a 4ª posição na disputa mesmo sem ter caído do aparelho ou tido erros visíveis. Nas redes sociais, a torcida se indignou com os jurados, mas a nota mais baixa que o comum tem motivo, segundo Daiane dos Santos e Diego Hypolito.
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Durante a transmissão da TV Globo, os ex-ginastas tentaram explicar a nota final de Rebeca Andrade. Para Diego Hypolito, a dificuldade da série pode ter influenciado. "Foi uma série mais pausada. Não tem a série com a nota de partida mais alta, o máximo que ela poderia tirar era 15.700. Ela geralmente apresenta séries mais difíceis, com nota de partida mais alta, então isso comprometeu a nota final", explicou.
Mesmo com a justificativa, o ex-ginasta admitiu que esperava uma nota maior: "A nota óbvio que foi baixa. Ao meu ver, foi uma série que deveria merecer a prata. A gente sabe que é um esporte subjetivo, decidido por pessoas subjetivas. É visível que foi uma série firme. Final olímpica, última competidora, não tem grandes falhas, entrou bem, já entrou com uma nota de classificação 14.500, tirar um 13.933 (na final), pra mim, foi totalmente injusto".
Daiane dos Santos concordou com Diego. Para ela, a nota de partida foi determinante. "Na classificatória, ela tinha uma nota de partida de 6.100. Hoje, a nota de partida foi 5.700. Ela não teve quedas, teve alguns desequilíbrios durante a série, mas o que faltou hoje pra nossa Rebeca Andrade foi realmente as bonificações ligadas", ressaltou.