Globo define papel de Galvão na Olimpíada e explica ausência de narradores em Paris; veja detalhes
Emissora terá 16 equipes de reportagens na cobertura dos Jogos Olímpicos e a simulação de um cenário panorâmico sob a Torre Eiffel
A Globo anunciou nesta quinta-feira detalhes da transmissão que fará dos Jogos Olímpicos de Paris. As principais novidades estão relacionadas à tecnologia que será empregada para simular um cenário panorâmico sob a Torre Eiffel e o envio de equipes de transmissão apenas para a cerimônia de abertura, que será realizada no rio Sena.
A Globo terá 16 equipes de reportagens cobrindo os Jogos Olímpicos. Estão previstas 200 horas de transmissão, com eventos começando 4h e se encerrando por volta das 18h30 (de Brasília). A emissora terá como foco os atletas brasileiros e usa como lema "se tem brasileiro, estamos ao vivo", em seu discurso.
Luís Roberto e Everaldo Marques serão os dois principais nomes das transmissões na TV aberta. Ao todo, o Grupo Globo contará com 24 narradores, sendo cinco na TV aberta. Eles terão a companhia de comentaristas especialistas nas 32 modalidades. Somando Globo e SporTV, mais de 100 comentaristas participarão das transmissões. Também 43% dos eventos terão mulheres na equipe de exibição.
A emissora decidiu que não terá narradores em solo francês ao longo dos Jogos. As únicas exceções são para os casos de Luís Roberto e Milton Leite que vão ancorar a cerimônia de abertura na Globo e no SporTV, respectivamente, e, em seguida, retornam ao Brasil.
A abertura terá também a atuação de Galvão Bueno, da ex-ginasta Daiane dos Santos e do campeão olímpico do surfe Ítalo Ferreira. No SporTV, Milton forma equipe com os medalhistas de ouro Fabi (vôlei) e Cesar Cielo (natação). Marcelo Barreto estará numa posição privilegiada no barco que conduzirá a delegação brasileira pelas águas do Sena. De lá, ele fornecerá informações e imagens.
Uma das tarefas da Globo na Olimpíada, de acordo com o diretor de esporte da emissora, Renato Ribeiro, e a diretora de transmissões, Joana Thimoteo, é mostrar aos brasileiros o que é Paris além das competições e apresentar ao público todos as notícias que envolvam o principal cenário da Olimpíada.
De segunda a sábado, após a novela Renascer, a Globo exibirá o Central Olímpica, que terá apresentação de Tadeu Schmidt e da campeã olímpica do vôlei Fernanda Garay. O programa, que promete resumir o dia de competições, terá um quadro de humor com Marcelo Adnet e a participação diária de Galvão Bueno com uma crônica sobre o personagem do dia nos Jogos. O quadro foi batizado como "Olha o que ele viu". Galvão será o único em Paris. Outra novidade é que Tadeu não vai interagir com os tradicionais cavalinhos do Fantástico, mas com um gato com sotaque francês, o Petit Gâteau.
"Tecnologias define onde e como queremos estar", pontua Joana ao explicar o porquê de não levar a equipe completa para transmissões in loco. A Globo usará uma tecnologia moderna, utilizada na produção de games, para reproduzir virtualmente e emular, em tempo real, a vista da Torre Eiffel que vai compor o cenário do principal estúdio da emissora nos Jogos, no Rio, do qual serão ancoradas as narrações, o Central Olímpica e o diário Ça Va Paris, do SporTV. Esse modelo é desenvolvido há mais de um ano e será exibido em um painel de LED de 150m².