"Injustiçado", diz Medina sobre veto do COB a Yasmin Brunet
Surfista brasileiro afirma que esposa possui 'funções técnicas' em sua equipe e faz parte de seu estafe desde o início do ano
Às vésperas dos Jogos de Tóquio, Gabriel Medina fez duras críticas ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB) por vetar a presença de sua esposa, Yasmin Brunet, como membro de sua equipe na Olimpíada. O surfista diz estar sendo "injustiçado" e "prejudicado" pela entidade.
"Eu poderia levar uma pessoa. E escolhi a Yasmin como meu estafe e não como minha esposa. Ela é meu estafe oficial desde o inicio do ano e, por acaso, minha esposa. Inclusive ela tem funções técnicas que já foram especificadas ao COB", disse, em entrevista ao jornal O Globo.
Medina comentou, ainda, que outros surfistas brasileiros que vão disputar a Olimpíada, como Ítalo Ferreira e Tatiana Weston-Webb, não tiveram qualquer tipo de interferência na escolha da equipe.
"Eles estão certos. Escolheram pessoas que estão ali no dia a dia, ajudando e trabalhando. Não acho que o COB me deu uma justificativa plausível", completou.
Devido a pandemia do coronavírus, o Comitê Organizador dos Jogos sinalizou que as medidas restritivas na competição seriam mais duras neste ano. Entre os protocolos estão a diminuição de credenciados e a proibição de torcida.
O COB comentou o assunto por meio de nota oficial divulgada no dia 16 de junho. A entidade afirmou "seguir as diretrizes do Comitê Organizador", ressaltando que o "credenciado tem de ser um profissional que tenha ligação com a modalidade."