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Japão bate seu recorde de ouros e iguala pódios da Rio-2016

A 6 dias do fim dos Jogos de Tóquio, país já alcançou mesmo número de medalhas da Olimpíada passada e quebrou marca dourada, de Atenas-2004

2 ago 2021 - 21h13
(atualizado em 3/8/2021 às 00h03)
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Ainda restam seis dias de competição em Tóquio, mas o Japão já igualou o número de medalhas conquistadas na Olimpíada do Rio-2016. Esta é uma tendência que ocorre nos países-sede por causa do maior investimento e participação de atletas. Espanha, Grécia, Grã-Bretanha e Brasil foram outras nações que também usufruíram da estrutura mais organizada para melhorarem seus desempenhos na competição.

Daiki Hashimoto exibe a bandeira do Japão após faturar medalha de ouro na ginástica
Daiki Hashimoto exibe a bandeira do Japão após faturar medalha de ouro na ginástica
Foto: Koji Aoki/Aflo Sport/Reuters

No Rio, o país asiático ficou com dez medalhas de ouro, cinco de prata e 18 de bronze: 33 no total. Ao final desta segunda-feira, os mesmos 33 pódios já foram conquistados, com 17 de ouro, seis de prata e dez de bronze.

O Japão precisa de mais seis medalhas para superar a campanha de Londres-2012, quando somou 38, sendo sete de ouro, 14 de prata e 17 de bronze. Em número de ouros já bateu seu recorde que era de 16 em Atenas-2004. Na capital da Grécia, os japoneses somaram 37 no total, com ainda nove de prata e 12 de bronze.

O maior responsável pela ótima participação dos anfitriões nos Jogos deste ano foi o judô, que, durante a primeira semana de disputas, dominou as lutas no Nippon Budokan. Berço desta modalidade, os japoneses fizeram uma mudança completa na comissão técnica com o objetivo principal de desbancar o francês Teddy Riner, bicampeão olímpico e dez vezes campeão mundial.

Riner não ficou com o terceiro ouro consecutivo e nem o Japão com o primeiro posto entre os pesos pesados, mas pela primeira vez uma nação subiu 12 vezes no pódio, com nove medalhas sendo de ouro. O time nipônico ainda teve duas de prata e uma de bronze.

Todo este desempenho com os ginásios e estádios vazios por causa da pandemia. Com certeza, o apoio dos torcedores seria um combustível ainda maior para o Japão alcançar feitos ainda superiores nesta que é a segunda vez que o país recebe uma Olimpíada - sediou também os Jogos de 1964, justamente em Tóquio como agora.

Estadão
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