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Jogos Paralímpicos

Cerimônia de encerramento dos Jogos Paralímpicos tem apelo de brasileiro por 'futuro inclusivo'

Presidente do IPC, Andrew Parsons fez agradecimento aos anfitriões. Brasil foi representado pelo nadador Daniel Dias, eleito o porta-bandeira da delegação

5 set 2021 - 13h08
(atualizado às 13h11)
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Em uma cerimônia que destacou a diversidade e uniu o mundo ao som de "What a Wonderful World", de Louis Armstrong, Tóquio encerrou em grande estilo os Jogos Paralímpicos. O Brasil foi representado pelo nadador Daniel Dias, eleito o porta-bandeira da delegação em sua despedida das piscinas. O atleta se aposentou com 27 medalhas paralímpicas na carreira.

Cerimônia de Encerramento dos Jogos Paralímpicos de Tóquio (Foto: Matsui Mikihito/CPB)
Cerimônia de Encerramento dos Jogos Paralímpicos de Tóquio (Foto: Matsui Mikihito/CPB)
Foto: Lance!

A governadora de Tóquio, Yuriko Koike, entregou a bandeira do Comitê Paralímpico Internacional (IPC) para o brasileiro Andrew Parsons, presidente do IPC, que passou o pavilhão para Anne Hidalgo, prefeita de Paris, que sediará os Jogos de 2024.

O poder de superação da cidade para realizar o evento foi mais uma vez lembrado, assim como nos Jogos Olímpicos, após uma série de desafios causados pela pandemia da Covid-19. Ao todo, 4.400 atletas competiram nas Paralimpíadas. O brasileiro Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC), apelo de brasileiro por 'futuro inclusivo'.

- Esses Jogos ajudaram a realizar os sonhos de muitos aqui em Tóquio e alimentaram as ambições de muitos mais assistindo em casa. O Movimento Paralímpico tem uma mensagem para você: Nós amamos você, Tóquio. Nós amamos você, Japão. Imensa gratidão a todas as pessoas que realizaram esses Jogos - discursou Parsons.

O dirigente também pediu que os Jogos sirvam de abertura para que o mundo olhe com atenção para as pessoas com deficiência no contexto de superação da pandemia.

- Estamos em uma encruzilhada crucial para o nosso planeta. Nenhuma máscara pode cobrir suas falhas. À medida que reconstruímos, 15% da população mundial não pode ficar para trás. Precisamos ver além dos atletas que tiveram um desempenho tão bom aqui e ver os 1,2 bilhão de pessoas com deficiência. Eles podem e querem ser cidadãos ativos em um mundo inclusivo.

O evento teve espetáculos de luzes e muita emoção. A cerimônia começou com a história de um menino que foi enfeitiçado pelo "Efeito Paralímpico", como forma de demonstrar o poder que os Jogos têm para acender um fogo no coração das pessoas, inspirar ação e mover o mundo. Uma torre foi erguida ao fim do desfile das bandeiras, simbolizando a construção de uma cidade onde as diferenças brilham. O espetáculo teve danças, fogos de artifício e show de luzes.

O evento marcou a passagem de bastão para a próxima sede. Houve uma apresentação com 128 dançarinos, que terminou com o escrito "Paris 2024" e com imagens da capital francesa, em meio a performances acrobáticas.

Houve espaço para a apresentação dos novos membros do Conselho de Atletas do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês). O multimedalhista Dias foi um dos seis escolhidos para o grupo, que representará os competidores pelos próximos três anos.

Lance!
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