Script = https://s1.trrsf.com/update-1731945833/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Jogos Paralímpicos

Rayane Soares dá show na pista com ouro e recorde mundial

Atleta do Maranhão se tornou a primeira mulher dessa classe a correr abaixo dos 54 segundos.

7 set 2024 - 06h05
(atualizado às 09h13)
Compartilhar
Exibir comentários
Rayane Soares Atletismo
Rayane Soares Atletismo
Foto: Rayane Soares Atletismo ( Douglas Magno/CPB) / Olimpíada Todo Dia

Rayane Soares da Silva voou na pista do Stade de France na manhã deste sábado, 7, e se consagrou campeã paralímpica dos 400m T13 (deficiência visual). A atleta nascida no Maranhão, de 27 anos, disparou na frente logo na largada e foi se distanciando das adversárias de forma incrível para concluir a prova com o título dos Jogos Paralímpicos de Paris-2024 e o novo recorde mundial da distância se tornando a primeira mulher dessa classe a correr abaixo dos 54 segundos.

Em excelente fase, Rayane Soares já havia conquistado a medalha de prata em Paris-2024 nos 100m da classe T13 na última terça-feira (3) com 11s78, recorde das Américas. A marca alcançada pela brasileira seria a melhor do mundo também se não fosse os 11s76 registrados pela medalhista de ouro Lamiya Valiyeva, do Azerbaijão. No título dos 400m T13, a maranhaense deu show na pista e cruzou a linha de chegada com tempo de 53s55. Ela quebrou recorde mundial que durava desde 1995, quando a estadunidense Marla Runyan fez 54s46 no dia 2 de janeiro, há quase 30 anos.

A brasileira dominou a prova com propriedade e fechou com o ouro com mais de um segundo de vantagem da segunda colocada. A prata ficou com a azeri Lamiya Valiyeva, que concluiu a distância em 55s09. A terceira colocada dos 400m T13 ficou com a portuguesa Carolina Duarte, de anotou a marca de 55s52. Rayane Soares havia sido medalha de bronze nessa disputa no Campeonato Mundial de 2024, em Kobe, no Japão, quando correu para 56s78. Ela melhorou sua marca em mais de três segundos.

Conquistas da campeã

Rayane Soares nasceu cega devido a microftalmia bilateral congênita, má-formação nos globos oculares. A maranhaense entrou no esporte paralímpico em 2015 e construiu uma carreira vitoriosa no atletismo.

Além do ouro nos 400m T13 e da prata nos 100m T13 em Paris-2024, a brasileira soma ouro nos 200m, prata nos 100m e bronze nos 400m no Campeonato Mundial de 2024, em Kobe, no Japão, ouro nos 100m e 400m nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023, bronze nos 400m no Mundial de Paris em 20, ouro nos 400m e prata nos 200m no Mundial de Dubai em 2019 e prata nos 100m nos Jogos Parapan-Americanos Lima-2019.

Olimpíada Todo Dia
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade