Jungblut, da maratona aquática, diz que não sentiu diferença com água do Sena, mas brinca: ‘Amanhã já não sei’
Brasileira ficou com a 11ª colocação da prova de 10 km
Mais do que o desempenho das atletas, as provas realizadas no Rio Sena durante os Jogos Olímpicos geraram uma outra preocupação aos competidores: a qualidade da água. Entre cancelamento de treinamentos e adiamento de disputas, como no caso do triatlo, Viviane Jungblut caiu na água na manhã desta quinta-feira, 8, para a disputa dos 10 km da maratona aquática.
A cobertura dos Jogos de Paris no Terra é um oferecimento de Vale.
Embora não tenha sentido nada de anormal durante o percurso, a nadadora de 28 anos brincou que só nos próximos dias saberá os resultados do contato com a água do Rio Sena.
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“Ah, confesso que não deu para notar muita diferença na hora, acho que também a gente está tão focado no processo, mentalizando ali cada abraçada que a gente acaba não prestando muita atenção. Amanhã, depois de amanhã, eu já não sei, mas por enquanto a água ainda não teve nenhum reflexo ruim”, disse a gaúcha.
Em Paris-2024, a prova do triatlo foi adiada por causa da contaminação da água do Rio Sena. Testes independentes mostraram que os níveis de bactérias E. coli (os coliformes fecais) no Rio Sena saltaram significantemente após as fortes chuvas que atingiram a capital francesa na primeira semana do evento, segundo a emissora estadunidense CBS News.
Dias após o triatlo, alguns atletas chegaram a ser hospitalizados, como no caso de Claire Michel, da Bélgica. Embora tenha negado contaminação pela bactéria E.coli, a nadadora contou que enfrentou “três dias de vômitos e diarreia”.
Na maratona aquática, o treinamento foi adiado de terça para quarta desta semana e não teve a participação de atletas brasileiros. Diante de tantos acontecimentos desde os eventos testes do ano, Jungblut admitiu que o cenário gerou uma preocupação a mais para a prova.
“É, desde o evento teste, na verdade, do ano passado, faz aí mais de praticamente um ano. Onde o evento foi cancelado no dia, então isso gerou uma insegurança para a gente, da gente acordar hoje e falar: ‘Será que a prova vai mesmo sair? Será que ela vai ser adiada? Será que ela vai ser cancelada?’ Mas desde o ano passado a gente está aí nessa insegurança, mas é isso, né? Era o que a gente tinha e a gente tinha que estar mentalmente preparado”, completou.
Já nas águas do Rio Sena, Jungblut completou os 10 km da maratona aquática na 11ª colocação, com o tempo de 2h06min15s8. Além dela, Ana Marcela Cunha participou da prova e fechou o percurso em quarto lugar.
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