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Ketleyn Quadros perde na repescagem e fica sem medalha na Olimpíada de Tóquio

Judoca brasileira teve início melhor de luta, mas acaba sofrendo imobilização e é derrota por holandesa

27 jul 2021 - 06h16
(atualizado às 06h21)
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Judoca mais experiente da delegação brasileira, Ketleyn Quadros não conseguiu repetir na repescagem seu bom desempenho nas primeiras lutas, na categoria até 63 kg, e ficou sem medalha nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Na madrugada desta terça-feira, pelo horário de Brasília, a atleta de 33 anos foi superada pela holandesa Juul Franssen.

Ketleyn precisava vencer a rival da Holanda e mais uma adversária para ficar com a medalha de bronze e repetir a performance exibida nos Jogos de Pequim-2008. Na época, entrou para a história por se tornar a primeira brasileira a levar medalha numa prova individual em Jogos Olímpicos.

Contra a número oito do ranking, a brasileira, 5ª colocada, fez luta semelhante ao confronto das quartas de final, quando também foi derrotada. Ela começou muito bem a luta e viu a rival levar dois shidos, penalidade por falta de combatividade. Mas perdeu rendimento durante o combate, também levou uma punição e acabou sendo derrotada por finalização, numa técnica de sacrifício, concretizando o ippon.

"O meu objetivo era dar o meu melhor, o meu máximo. Uma competição de alto rendimento é definida por quem erra primeiro, quem aproveita sua oportunidade. Mas foi uma vitória gigantesca chegar aqui. Óbvio que entramos numa competição, nos preparamos anos, mas infelizmente não deu. O meu máximo não foi suficiente. Mas estou feliz, de cabeça erguida, grata ao papai do céu por estar aqui. Não tem muito o que dizer ou justificar", comentou a atleta, em entrevista ao canal SporTV.

Ketleyn Quadros havia começado com sorte sua caminhada em Tóquio, ainda na noite de segunda-feira, pelo horário de Brasília. Sua adversária da estreia, a hondurenha Ceglia David, sofreu problemas gastrointestinais e não apareceu para lutar. Ou seja, a brasileira venceu por fusen-gachi, equivalente ao W.O. do judô.

Na sequência, superou Gankhaich Bold, da Mongólia, por dois waza-ari, já nas oitavas de final. Nas quartas, perdeu para a canadense Catherine Beauchemin-Pinard.

Em Tóquio, Ketleyn voltou a disputar uma Olimpíada após um hiato de 12 anos. Sua estreia aconteceu em Pequim-2008, quando conquistou o bronze. Na bagagem, ela tem ainda o vice-campeonato mundial de 2017 por equipe mista. Neste ano, participou da conquista do terceiro lugar no Mundial de Budapeste, na Hungria, também por equipe mista.

Por tal currículo, ela foi escolhida pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) para ser a porta-bandeira brasileira na cerimônia de abertura da Olimpíada, ao lado de Bruninho, do vôlei, na sexta-feira.

Estadão
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