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Liga Esportiva bate recordes e reúne 20 mil pessoas em SP

Maior campeonato poliesportivo estudantil do Brasil tem o dobro de participação infanto-juvenil, com 57% de meninas e 10% de PCD em 2023

21 set 2023 - 16h19
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Foto: Divulgação

A Liga Esportiva Nescau bateu recorde de inscrições, participantes e público em sua 9ª edição, no Clube Esperia, em São Paulo. O evento recebeu 19.850 pessoas nos dias 16 e 17 de setembro, entre os 8.920 meninos e meninas inscritos, familiares e amigos. Os cerca de 9 mil participantes da etapa representam o dobro em relação aos cerca de 4.500 presentes na edição anterior.

Fiel ao lema “Aqui Todo Mundo joga” e tendo diversidade e inclusão como um de seus pilares, o maior campeonato poliesportivo estudantil do Brasil conquistou, em sua edição paulista novos e importantes patamares: 57% de participações femininas e 10% de participação de pessoas com deficiência inscritas.

Ao permitir que crianças e adolescentes joguem em mais de uma das 46 modalidades, entre competições, oficinas e desafios, o evento registou mais de 29.350 inscrições. Nas oito edições anteriores, a Liga impactou a vida de mais de 45 mil crianças e adolescentes com idades entre 7 e 17 anos, além de 5 mil professores e professoras, e presença de cerca de 1.500 instituições de todos os cantos do país.

“Chegamos à nona edição com muita alegria. É incrível ver o sorriso das crianças e a empolgação dos familiares nesse clima de amizade e inclusão. Foi o maior número que tivemos até hoje, e confirmar novos recordes, tanto de inscrições como de participações, comprova que estamos no caminho certo. Vimos muita emoção e diversão entre as crianças, pais, mães, professores e professoras e estamos motivados a seguir na democratização do esporte, porque a Liga é feita para isso”, celebra Luana Carvalho, gerente de marketing da marca de leite achocolatado. 

Pioneiro ao inserir o paradesporto no mesmo dia e ambiente dos esportes convencionais, o evento segue fazendo a diferença na vida de crianças, adolescentes, pais e educadores. Adeilton de Souza Sene, o Panda, um dos coordenadores da ADD (Associação Desportiva para Deficientes) resume:

“Essa união é muito importante, porque agregamos a criança com deficiência no mesmo ambiente que aquelas que não possuem deficiência. Isso traz a verdadeira inclusão, porque todos passam a ser vistos como iguais. Vi meninos e meninas sem deficiência na maior torcida por colegas deficientes, por exemplo. Afinal, todos somos pessoas”, comentou o educador.

A ADD levou 150 crianças e adolescentes para a Liga (entre as mais de 400 pessoas atendidas pela entidade) nas modalidades como atletismo, basquete com cadeiras de rodas e todas as outras atividades paralelas às competições, distribuídas em oficinas e desafios.

“Jogamos desde a primeira edição do evento aberta a crianças e adolescentes com deficiência. Além da inclusão, esse evento traz um fator motivacional, pois temos aulas voltadas à preparação para a Liga e, embora o sentido de buscar a vitória não seja o direcionamento principal, eles passam a se sentir atletas e ficam muito motivados. E não podemos esquecer a relevância para os familiares, que não encontram muitas oportunidades de participar com os meninos e meninas. E o impacto de verem as crianças juntas e felizes é muito positivo”, completou Adeilton.

Muito esporte

 As crianças e adolescentes puderam jogar e torcer em modalidades tradicionais como basquete, futsal, handebol, vôlei, futebol, ginástica, natação, judô, e muitas delas também na versão adaptada, como tênis de mesa, natação, atletismo, basquete em cadeira de rodas e futebol de pc (praticado por atletas com paralisia cerebral). Entre as oficinas e desafios, as opções foram arremesso de 3 pontos, chute ao gol, embaixadinhas, queimada, dança, futebol americano, eSports, beach tennis, skate, esgrima, minigolfe, ioiô, capoeira, malabares, badminton, entre outras.

A edição 2023 trouxe ainda novidades, como o Quadball, uma adaptação do jogo apresentado na série Harry Potter, no qual os jogadores simulam uma disputa entre bruxos montados em vassouras, em parceria com o time Dragões da Tormenta. Outra modalidade apresentada da Liga deste ano foi o WCMX, na qual cadeirantes encaram manobras radicais em uma pista de skate com apoio do grupo Faca na Cadeira.

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