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Mais ouros ou medalhas totais? Veja se há jeito certo e onde o Brasil fica melhor no quadro

COI não tem regra para medir classificação e gera embate entre China e Estados Unidos; entenda

10 ago 2024 - 17h01
(atualizado às 21h09)
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Foto: Luiza Moraes/COB

Se você perguntar para um americano ou para um chinês quem lidera o quadro de medalhas das Olimpíadas de Paris, terá duas respostas diferentes - e nenhuma delas está errada, de fato. A China soma 38 medalhas de ouro até o penúltimo dia de Jogos, enquanto os Estados Unidos já subiram 36 vezes ao lugar mais alto do pódio. Mas os EUA lideram no total de medalhas com uma certa vantagem: 119 contra 89 dos chineses.

Esse embate para saber quem está na frente no ranking das medalhas acontece porque o Comitê Olímpico Internacional (COI), historicamente, opta por não adotar um critério de medição ou de competição entre os países.

Mas a essa altura, você, torcedor, já acessou o quadro de medalhas algumas vezes durante as Olimpíadas e pode ter notado que no site oficial dos Jogos de Paris há um ranking estabelecido e que coloca a China na frente por ter mais ouros. Os EUA vem em segundo, mesmo tendo mais medalhas no total.

No caso do Brasil, o País ocupa a 19ª posição no quadro de medalhas. São três ouros em Paris. Ou seja, qualquer país que tenha quatro ouros o mais estará na frente do Time Brasil, mesmo que na soma tenha menos que as 20 medalhas totais conquistadas por brasileiros.

Em Paris-2024, jornais americanos, como The New York Times, Washington Post, entre outros, adotam, por sua vez, a medição a partir do total de medalhas - por isso os Estados Unidos aparecem à frente. Há também outros critérios, como aqueles em que cada medalha possui um determinado peso, mas nenhum é tão popular quanto os dois anteriores.

Produzir um quadro de medalhas se dá por dois motivos: o primeiro é para haver uma competição entre países - algo que a Carta Olímpica 'proíbe'. Este fator ganhou força durante a Guerra Fria, quando Estados Unidos e União Soviética dominavam os esportes olímpicos no período. Já o segundo motivo se dá para que os comitês olímpicos nacionais possam estabelecer metas e medir a evolução do esporte no país.

O Brasil, por exemplo, trabalha com a evolução da delegação no número total de medalhas. Desde Londres-2012, o País melhora seu desempenho a cada Olimpíada. Em Tóquio-2020, bateu seu recorde, com 21 medalhas no total (sendo sete de ouro). Em Paris não conseguirá superar esse número, nem nos ouros nem no total.

Para você, qual critério deveria ser adotado para definir quem é o 'vencedor' das Olimpíadas?

Estadão
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