Marcus D´Almeida vê Olimpíada como ‘maior evento da Terra’ e diz: ‘Levei meu corpo ao limite’
Brasileiro acabou eliminado nas oitavas de final do tiro com arco nos Jogos de Paris
Marcus D´Almeida chegou aos Jogos Olímpicos de Paris como um forte candidato à medalha no tiro com arco. O carioca fez com que muita gente quisesse saber: Quem é o Robin Hood brasileiro? Ele acabou parando nas oitavas de final após derrota para o coreano Kim Woo-jin, que já tem quatro ouros em Olimpíadas e é considerado a "Simone Biles" da modalidade, como brincou o próprio brasileiro após a eliminação.
A cobertura dos Jogos de Paris no Terra é um oferecimento de Vale.
Ainda abalado, ele não escondeu a frustração durante papo com a reportagem do Terra na Casa Brasil. “Não era o que eu queria, eu queria realmente chegar no pódio. Foi uma prova difícil, não tive margem contra o coreano. E, realmente, trabalhar mais, não tem muito o que falar. É simplesmente aceitar o processo novamente”, analisou. “Estou cansado, levei meu corpo ao limite. Mas a gente volta mais forte”, completou.
E realmente tem algo diferente nos Jogos Olímpicos? “É o maior evento da Terra. No tiro com arco não tem nada parecido com isso. A visibilidade, tudo o que o Brasil faz. É aceitar e viver essa realidade que é linda, né? É uma coisa bonita”, respondeu Marcus.
O carioca de 26 anos revelou que costuma atirar até 400 flechas durante os treinamentos e contou como surgiu a paixão pela modalidade. “O movimento é bonito. A calma, a paz de treinar... Às vezes, eu tô com problemas, e eu vou treinar para passar”, revelou.
Marcus contou que torceu muito por uma medalha de Hugo Calderano, que acabou em quarto lugar no tênis de mesa. Ele comemorou a visibilidade que os dois conseguiram para duas modalidades pouco praticadas no Brasil. "É legal saber que o nosso trabalho, o nosso esforço tá sendo visto, né? A gente chegou aqui na Olimpíada, as pessoas já sabiam o nosso nome. E quem diria que o tiro com arco e tênis de mesa ia ser desse grupo, né? De ser conhecido. Então, eu e ele sabemos que a gente tem um trabalho grande pela frente, mas não é impossível.”