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Medina terá só uma marca em sua prancha nos Jogos Olímpicos

Rei dos patrocínios, o surfista estampará no equipamento apenas o nome de Johnny Cabianca, que cria as suas pranchas há mais de uma década

19 jul 2021 - 15h12
(atualizado às 16h33)
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Gabriel Medina é um dos cases de maior sucesso do surfe quando o assunto é patrocínio - ou marketing esportivo. Basta dar uma simples espiada em suas redes sociais para logo dar de cara com inúmeras marcas - isso se ele já não tiver "invadido" sua casa em um dos vários comerciais em que aparece na televisão. No entanto, nos Jogos Olímpicos de Tóquio, que começam nesta semana, ele estará praticamente sozinho neste aspecto: apenas uma marca estará estampada em sua prancha.

Gabriel Medina comemora triunfo de sua carreira com a prancha repleta de patrocinadores (Foto: Matt Dunbar / World Surf League)
Gabriel Medina comemora triunfo de sua carreira com a prancha repleta de patrocinadores (Foto: Matt Dunbar / World Surf League)
Foto: Lance!

Isso tem a ver, é claro, com regras muito específicas, e restritas, do Comitê Olímpico Internacional (COI) - não é como se o brasileiro tivesse perdido todos os parceiros de uma hora para a outra. Independentemente da modalidade, patrocínios, sejam eles da confederação ou pessoais, como é o caso do surfe, são proibidos na Olimpíada.

As únicas marcas liberadas, e com medidas pré-estabelecidas pelo COI, são dos fornecedores de material esportivo. Por isso, o único parceiro que estará estampado na prancha de Gabriel Medina será Johnny Cabianca, que cria suas pranchas há mais uma década. Ainda para evitar possíveis brechas para patrocínios, a regra também diz que a marca precisa ter no mínimo seis meses de reconhecimento no mercado.

Além da logomarca, a reportagem ainda apurou que Medina usará um dos seus desenhos mais tradicionais no Japão: a prancha será branca, com bordas pretas e um círculo, na mesma cor, estampado no meio. O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) ainda ofereceu aos surfistas a oportunidade de colocar uma bandeira do Brasil na prancha.

Já para o "uniforme", seja ele apenas o shorts ou as famosas roupas de borracha, a regra é exatamente a mesma. Ou seja, somente o fornecedor de material esportivo oficial está autorizado. E, neste caso, será a Rip Curl, marca australiana de roupas de surfe e principal patrocinadora de Medina desde 2009.

O brasileiro deve fazer sua estreia nos Jogos Olímpicos neste sábado (pelo horário de Brasília), já manhã de domingo no Japão. Na primeira bateria, ainda não eliminatória, ele terá pela frente Michel Bourez (FRA), Leon Glatzer (ALE) e Rio Waida (IND). Os dois melhores avançam direto ao round 3, enquanto os últimos colocados disputarão uma repescagem.

Lance!
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