‘Não tem choro e lamentação. Isso é judô’, diz Ketleyn Quadros após eliminação em Paris
Judoca brasileira perdeu para atual campeã olímpica
Ketleyn Quadros não se abalou com a eliminação para Clarisse Agbegnenou nas oitavas de final dos Jogos Olímpicos de Paris. Bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008, a brasileira viu o sonho da segunda medalha chegar ao fim com a derrota para a atual campeã da categoria até 63kg.
A cobertura dos Jogos de Paris no Terra é um oferecimento de Vale.
Em entrevista após o combate, a judoca de 36 anos exaltou a qualidade da adversária francesa e explicou a importância dos detalhes nas lutas.
“Lógico que fica a chateação de que poderia ir bem, ir mais. Entrar com chance de medalha sempre foi meu objetivo. É uma atleta duríssima. A intensidade é do início ao fim. No judô, a gente aprende a cair e levantar, e respeitar quando alguém vai melhor que você. Não tem choro e lamentação. Isso é judô. A única coisa que a gente pode fazer é para que esse detalhe esteja ao nosso favor”, disse a lutadora à TV Globo.
Ao destacar a força de Agbegnenou, Quadros destacou a preferência por uma campanha contra adversárias consideradas mais difíceis: “Geralmente, quando a gente se prepara para os Jogos Olímpicos é isso. Para todas as adversárias, inclusive a Clarisse. Quanto mais gente dura puder ganhar, melhor ainda. Isso não me assusta, pelo contrário, eu gosto”.
Com esse gosto por chaves complicadas, a medalhista olímpica de 2008 reforçou sua preparação para os Jogos Olímpicos de Paris.
“Por isso, me preparei bem forte e me senti confiante. Isso é a luta. Tudo se define pelo detalhe. Para isso, treinamos todos os dias, para que o detalhe esteja ao nosso favor. Entrar com chance de medalha sempre foi meu objetivo. Me preocupei e me ocupei para vir e dar meu melhor”, completou.