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‘Nunca a gente imaginou’, diz Jade Barbosa sobre equipe brasileira ser referência na ginástica

Nos Jogos de Paris, as ginastas conquistaram medalha de bronze na modalidade de equipes, o primeiro pódio do Brasil na categoria

1 ago 2024 - 18h54
(atualizado às 19h34)
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Equipe brasileira conquistou bronze inédito na ginástica artística
Equipe brasileira conquistou bronze inédito na ginástica artística
Foto: REUTERS/Hannah Mckay

A equipe brasileira feminina conquistou a medalha de bronze na final por equipes da ginástica artística na Olimpíada de Paris. O pódio na categoria foi um feito inédito para o Brasil. Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Lorrane Oliveira, Jade Barbosa e Julia Soares representaram o País e são, cada vez mais, referências no esporte

  • A cobertura dos Jogos de Paris no Terra é um oferecimento de Vale.

“Quando a gente chega, e as pessoas falam ‘vocês são referências’, nunca a gente imaginou… Ser referência de solo, nas coreografias, nas músicas, na técnica dos elementos”, contou Jade Barbosa, em entrevista ao Terra e a outros jornalistas em Paris. O momento foi transmitido no programa Terra Agora, nesta quinta-feira, 1º.

Como explicou Jade, antes era preciso seguir um ‘estilo específico’ de coreografia e de música para ser aceito na ginástica. “Os árbitros tinham um formato, uma fórmula que fazia sucesso. Hoje, isso é uma conquista do nosso esporte, culturalmente. Você conseguir colocar a sua personalidade, o seu estilo, e aquilo ser algo mágico dentro da modalidade”, complementou.

Nessa mudança de paradigma, ela e as demais ginastas que representam o Brasil buscam colocar não só a personalidade do País nas apresentações, mas também a personalidade de cada uma delas. 

Foto: Terra

“Eu lembro que até o nosso coreógrafo, Rhony [Ferreira], falou no Mundial de 2015: ‘Você foi eleita como a segunda melhor coreografia do mundo’. Eu falei: ‘Caramba!’. Eu não gostava de como eu fazia coreografia. Como é que eu saí disso para ser referência? A Flávia é considerada a menina mais artística do código atual. Ela é referência de todos os saltos com o pé na cabeça. A gente conseguiu ser referência em números, fatores dentro do esporte”, contou a atleta.

O Brasil soma oito medalhas olímpicas nas modalidades feminina e masculina. A primeira delas foi conquistada em 2012, quando Arthur Zanetti levou o ouro nas argolas. Em 2016, Zanetti voltou ao pódio para receber a prata no mesmo aparelho, enquanto Diego Hypólito e Arthur Nory levaram a prata e o bronze, respectivamente, no solo. Em 2020, Rebeca estreou com duas medalhas: ouro no salto e prata no individual geral. E agora, nesta quinta-feira, Rebeca conquistou mais uma medalha de prata no individual.

O Terra Agora vai ao ar toda quinta-feira, às 17h, ao vivo na home do Terra, Youtube e nas redes sociais do Terra.

Fonte: Redação Terra
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