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Olimpíada: Cachorrão marca melhor tempo da carreira, chega em 5º e deixa piscina chorando

Nadador brasileiro disputou final dos 400 m livres e era promessa de medalha

27 jul 2024 - 15h58
(atualizado às 22h56)
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Guilherme Costa, o Cachorrão, lamenta não ter conseguindo medalha na natação
Guilherme Costa, o Cachorrão, lamenta não ter conseguindo medalha na natação
Foto: Satiro Sodre/CBDA

O nadador Guilherme Costa, o 'Cachorrão', ficou em 5º lugar na final dos 400 m livres nos Jogos Olímpicos de Paris. Com tempo final de 3m42s76, o atleta fez a melhor marca da carreira, bateu o tempo recorde americano da modalidade e ficou a 26 centésimos do bronze. Ele deixou a piscina chorando e bastante abalado. 

  • A cobertura dos Jogos de Paris no Terra é um oferecimento de Vale.

O ouro coube ao alemão Lukas Maertens, que completou a prova com 3m41s78. O australiano Elijah Winnington ficou com a prata, com 3m42s21, e, completando o pódio, o sul-coreano Kin Woomin ficou com o bronze, com 3m42s50. 

Ao final da prova, Cachorrão se emocionou bastante ao ver seu tempo na prova e foi exaltado pelos colegas e adversários. 

Jogos de Paris: Na final dos 400m livres, Guilherme Costa, o 'Cachorrão', fica em 5º e bate recorde das Américas
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Foto: Reuters

O nadador refletiu sobre seu desempenho e lamentou a ausência no pódio em Paris: "Eu tentei de tudo, acho que acertei 350 metros e, logo na parte em que sempre fui bom, faltou. Eu tinha certeza de que pelo menos a prata eu conseguiria e, nos últimos 50 (metros) não aconteceu. Acho que por isso é que dói tanto. Não tenho nada a reclamar de preparação, tive tudo, treinei tudo, e não aconteceu." 

Apesar da medalha ter escapado, Cachorrão exaltou a marca e assegurou que buscará o prêmio em Los Angeles-2028: "Claro que a marca é boa, é bom também sempre conseguir melhorar, mas sei que tudo que fiz foi pela medalha, por algo mais, mas realmente dói muito que nos últimos 50 deixei escapar. Vou conversar com meu técnico para ver as prioridades, vou tentar de novo em Los Angeles, e tenho certeza que não vai acabar aqui", finalizou.  

Mais cedo neste sábado, as classificatórias, Cachorrão fez o dever de casa e nadou para 3 min44s23, quinta melhor marca da carreira, e mostrou que guardou fôlego para a final à tarde. O atleta foi para a final com o segundo melhor tempo no geral.

Durante toda a prova, Cachorrão mostrou que está controlando o ritmo. Ele deixou para acelerar nos 100 metros finais e saiu da piscina como se tivesse muito mais fôlego. Ele contou com o apoio da torcida brasileira presente na Arena Paris La Défense.

"Não estou olhando muito para o tempo aqui, eu estava mais preocupado em bater na frente, consegui fazer isso, gostei mais ainda de ter passado ali em segundo, foi bem pertinho, então eu estou bem posicionado. À tarde, eu quero repetir a prova, sei que dá para melhorar ainda bastante, vai ser outra prova, acho que a galera vai andar mais rápido, mas eu também vou, então vai ser uma prova muito disputada e espero bater na frente igual agora", declarou Cachorrão.

Em sua carreira, Guilherme Costa já registrou 3min44s22 e já chegou a nadar abaixo de 3min42. Nos dois últimos Mundiais, ele ficou em quarto lugar. Em 2022, levou a medalha de bronze.

Eduardo Moraes, outro brasileiro na prova, ficou em último lugar na sua bateria, com 3min51s74, e ficou fora da final.

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Fonte: Redação Terra
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