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Olimpíadas 2024: Rebeca chega perto de Biles, fica com prata e alcança feito histórico

Guarulhense de 25 anos melhora desempenho de Tóquio e conquista segunda medalha olímpica no individual geral; agora é a brasileira com mais pódios da história

1 ago 2024 - 15h40
(atualizado às 16h12)
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Rebeca Andrade não conseguiu superar Simone Biles na final individual geral das Olimpíadas de Paris-2024, mas repetiu a prata conquistada nos Jogos de Tóquio, em 2021, com desempenho melhor que o anterior, ao ficar com pontuação geral de 57.932 contra 59.131 da americana.

Tal resultado deu à guarulhense de 25 anos sua quarta medalha olímpica, o que a tornou a mulher com mais pódios em Olimpíadas na história do esporte brasileiro, superando a jogadora de vôlei Fofão e a judoca Mayra Aguiar. A medalha de bronze ficou com a americana Sunisa Lee, e Flávia Saraiva, também representante do País na disputa, terminou em nono lugar.

"É uma honra, eu me sinto privilegiada, diante de tantas coisas que poderiam acontecer e tantas pessoas que poderiam ter sido escolhidas. Eu consegui fazer parte da porcentagem de mulheres que está crescendo no esporte", comentou a medalhista de prata sobre o feito histórico alcançado. "Eu vivo ginástica, isso aqui é minha vida. Minha mãe estar assistindo, orando, pedindo para dar tudo certo, é maravilhoso. A melhor pessoal que poderia estar aqui é minha mãe", completou.

Rebeca começou a primeira rotação no salto, uma de suas especialidades, no mesmo grupo que Simone Biles. Assim como fez na final por equipes, apostou no cheng para conseguir uma nota alta e teve execução melhor que na outra decisão. A avaliação, contudo, foi a mesma da final por equipes, com nota 15.100.

Em seguida, Simone fez um salto de maior dificuldade no código de pontuação do que o apresentado pela brasileira, o Biles 2. A aterrissagem não foi perfeita, mas o conjunto da obra rendeu nota 15.766, a maior dessas Olimpíadas. Assim, a guarulhense terminou o aparelho em segundo lugar, atrás da americana.

Na terceira rotação, Flávia Saraiva foi para o solo e Rebeca Andrade para a trave. Flavinha teve uma queda logo no início da apresentação, ao som do Can-Can, mas não se abalou e encerrou com um sorriso no rosto, mesmo sabendo que a nota estava comprometida. A avaliação dos juízes foi de 12.233.

Primeira a se apresentar no grupo de Rebeca na trave, Biles tirou 14.566 e assumiu a liderança. A brasileira subiu na trave por último e iniciou com um leve desequilíbrio, mas finalizou bem, com dois mortais carpados, e recebeu um abraço da rival americana. A nota foi 14.133, que a deixou atrás de Biles, em segundo lugar.

Apreensão total se formou para a última rotação, na qual Rebeca se apresentaria em penúltimo na ordem do solo, antes de Biles encerrar as apresentações do aparelho. Antes da grande decisão entre as duas estrelas, Flavinha terminou sua participação com 13.633 no salto e chegou a ser vice-líder da classificação geral, em um momento em que ainda restavam muitas competidoras disputando a última rotação.

O primeiro solo do grupo final foi da italiana Alice D'Amato, que brigava por medalha e assumiu a liderança com 56.333 de pontuação geral ao tirar nota 13.500. Ninguém a ultrapassou, até a americana Sunisa Lee fazer 13.666 e roubar a primeira colocação, com 56.465.

Em seguida, veio Rebeca, carregando grande responsabilidade com sua apresentação ao som de Anitta, Beyoncé e Baile de Favela. Pisou fora das marcações logo no início, após tsukuhura, porém a sequência foi praticamente impecável, cravando séries de mortais e encerrando bem, o que rendeu 14.033 de nota e a levou para a primeira colocação. Simone Biles tirou 15.066 e superou a brasileira.

Estadão
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