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Olimpíadas 2024: trio brasileiro de atletismo obtém vitória na CAS e poderá competir; leia decisão

Hygor Gabriel, Lívia Avancini e Max Batista já haviam conquistado liberação para participar da cerimônia de abertura nesta sexta-feira

26 jul 2024 - 11h13
(atualizado às 11h22)
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A delegação brasileira na Olimpíada de Paris-2024 ganhou três reforços nesta sexta-feira. O trio formado por Hygor Gabriel, Lívia Avancini e Max Batista, todos do atletismo, vai poder disputar os Jogos após conquistar uma vitória na Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês), em julgamento realizado nesta sexta-feira, na capital francesa. Leia decisão abaixo.

"O requerimento protocolado por Lívia Avancini, Max Batista e Hygor Bezerra em 24 de julho de 2024 foi sustentado. As decisões proferidas pelo Conselho da Unidade de Integridade do Atletismo em 23 de julho de 2024, relativas à cada requerente individual, estão anuladas. Os requerentes têm direito a participar dos Jogos Olímpicos de Paris-2024?, anunciou a divisão AD HOC da CAS, em Paris.

Com a decisão, Hygor, do revezamento 4x100 metros, Lívia, do arremesso de peso, e Max, da marcha atlética, poderão disputar suas provas do atletismo, que começam na segunda semana da Olimpíada. "Estou aliviada. Saiu um monstro das minhas costas. A justiça foi feita", comemorou Lívia, que disputará sua primeira Olimpíada da carreira. "Cada conquista, tudo tem um gosto mais sensível. Estou extasiada."

A audiência durou quase cinco horas, no início desta sexta-feira. "O tribunal encerrou as atividades a cerca de duas horas e neste momento recebemos a notícia da vitória, dando conta de que nossos atletas vão poder vivenciar o sonho olímpico deles e exercer a posição que ganharam dentro do campo de competição de maneira justa e honesta", comentou o advogado dos atletas brasileiros.

Neste ano, Franklin já havia revertido o caso de Thiago Braz. Ouro em Rio-2016 e bronze em Tóquio-2020, ele havia sido suspenso provisoriamente após ter sido pego no exame antidoping com a substância ostarina, utilizada para o aumento de massa muscular. Ele foi liberado para disputar o Troféu Brasil de Atletismo, a fim de tentar o índice olímpico do salto com vara para Paris, mas não conseguiu êxito esportivo.

ENTENDA O CASO

A CBAt definiu critérios técnicos para a realização dos testes antidoping ao longo dos últimos meses. Todos os que já tinham índice olímpico ou que estavam no ranking "Road to Paris" receberam a testagem. Não foi o caso de Hygor, Lívia e Max.

Em nota, a Agência Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) informou, no dia 10 de julho, que realizou os testes em 102 atletas, que foram identificados pela CBAt como uma lista prioritária. Max e Lívia estiveram nesta lista, mas a World Athletics recusou os testes da duplas.

"Os atletas Max e Lívia entraram na lista prioritária para testes, por indicação da CBAt e passaram por dois testes de urina e um de sangue, fora de competição, além de um teste de urina em competição nos últimos 10 meses. Contudo, a WA questiona o intervalo entre os testes, afirmando o descumprimento da regra por eles estabelecida", informou a entidade, que é responsável pela realização dos testes no País.

Além disso, a ABCD fez questão de garantir que acompanha o julgamento e a atualização dos casos dos atletas junto à CAS. "A exclusão dos atletas Lívia, Max e Hygor dos Jogos de Paris não decorre de uma falha de procedimento da ABCD ou da CBAt. A ABCD tem como principal atribuição garantir a todo atleta o direito de competir de forma justa e limpa e assim seguirá atuando."

Estadão
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