Guilherme Costa em ação na prova dos 400m livre no primeiro dia da Natação nos Jogos Olímpicos de Paris
Foto: Luiza Moraes / COB
O Brasil perdeu uma grande chance de medalha nos Jogos Olímpicos de Paris com o nadador Guilherme Costa, o Cachorrão. Com tempo final de 3m42s76, o atleta fez a melhor marca da carreia e ficou a 26 centésimos do bronze na disputa dos 400 m livres na Arena La Défense, que fica em Nanterre, a cerca de 13 km de Paris.
A cobertura dos Jogos de Paris no Terra é um oferecimento de Vale.
O local de disputa das provas de natação foi um dos mais polêmicos nesta edição da Olimpíada. Inicialmente, o objetivo era que as competições acontecessem no Centro Aquático Olímpico, que custou quase R$ 1 bilhão e revoltou os franceses, mas acabou considerado pequeno demais para modalidade.
Localizado em Seine-Saint-Denis, o espaço tem capacidade para 5.000 pessoas, quatro piscinas (desportiva, mergulho, treino e recreativa) e vai receber as provas de nado artístico e saltos ornamentais, além da fase preliminar do polo aquático.
Arena La Defense é palco de diversas disputas olímpicas
Foto: REUTERS/Kai Pfaffenbach
Já a Arena La Défense, que virou a casa da natação em Paris, é conhecida por ser multiuso. Ela conta com duas piscinas desmontáveis, que vão ser transferidas para as cidades de Sevran e Bagnolet após a Olimpíada. O local já teve apresentações de grandes estrelas da música, partidas de rugby, convenções e seminários. Inaugurado em 2017, o projeto do arquiteto Christian de Portzamparc ainda instalou a maior tela interativa do mundo, com 1.400 m2 de área de exibição (equivalente a sete quadras de tênis).
Nos 400m livre, Gabrielle Roncato terminou no 16º lugar e Eduardo Moraes na 28ª posição. Já Maria Fernanda Costa e Guilherme Costa avançaram para a final da mesma série, mas não levaram o pódio. Mafê terminou em sétimo, ficando apenas 3s atrás da medalha. Já Costa, conhecido como ‘Cachorrão’ terminou em quinto. Embora tenha tido um ótimo resultado, o atleta ficou abalado com a classificação.
Foto: Reprodução/Reuters
Na estreia em Paris, o Brasil perdeu para a Itália por 3 sets a 1.
Foto: Reprodução/Reuters
O Brasil brilhou no surfe. Gabriel Medina e João Chianca venceram suas baterias e avançaram para as oitavas de final. Já Felipe Toledo passará por repescagem após terminar em segundo.
Foto: Reprodução/Reuters
Brasil venceu a primeira rodada do Grupo D do Vôlei de Praia por 2 sets a 0 (21-18 e 21-10).
Foto: Reprodução/Reuters
A brasileira Ana Sátila avançou para a semifinal da Canoagem Slalom com a 14ª melhor marca. Já Pepê Gonçalves ficou de fora da qualificação.
Foto: Reprodução/Reuters
O time brasileiro de Basquete perdeu por 78 a 66 para a França.
Foto: Reprodução/Reuters
Em estreia, a brasileira Juliana Viana foi derrotada por 2 a 0 em sets para a tailandesa, Supanida Katethong, no Badminton feminino
Foto: Reprodução/Reuters
Nathalie Moellhausen passou mal antes e depois de enfrentar a canadense Ruien Xiao e acabou perdendo na Esgrima. A atleta, diagnosticada com tumor no cóccix, irá passar por cirurgia na segunda-feira, 29.
Foto: Reprodução/TV Globo
Dupla brasileira de Tênis de Mesa, composta por Vitor Ishiy Bruna Takahashi, perdeu por 4 a 2 pelas oitavas de final para a Espanha.
Foto: Reprodução/TV GLOBO
O Brasil terminou o primeiro dia no concurso de Equitação por equipes em 12º lugar. Já individual, Losano obteve a melhor colocação, em 30º lugar, com 32,40 pontos.
Foto: Reprodução/Instagram
Os brasileiros Natasha Ferreira e Michel Augusto ficaram fora da disputa por medalhas no primeiro dia no Judô. Augusto caiu nas oitavas de final contra Ryuju Nagayama. Já Ferreira perdeu ainda estreia para Natsumi Tsunoda.
Foto: Reprodução/COI
Diogo Soares terminou a subdivisão em sexto na classificação geral na Ginástica Artística, somando 81.999 após as apresentações em todos os aparelhos. Já Arthur Nory não vai bem na barra fixa e acaba deixando as Olimpíadas de forma precoce.
Foto: Reprodução/COI
Lucas Verthein e Beatriz Tavares ficam em terceiro lugar em suas baterias e garantem vaga nas quartas de final do remo em Paris.
Foto: Reprodução/COI
Compartilhar
Publicidade
Porém, o local não é perfeito. A profundidade da piscina passou a ser alvo de crítica de alguns atletas, que a consideraram "muito rasa". "Eu ouvi muitos comentários na Vila Olímpica. (...) Eu não tô muito focada no ponto negativo. A piscina não vai mudar, ela funda ou rasa, ela vai continuar assim até o final da competição. Eu vou nadar o que eu treinei para fazer e não procuro pensar sobre", afirmou a nadadora brasileira Mafê Costa, que terminou a final dos 400m livre feminino em 7º lugar.
Boina por R$ 180 e mascote de R$ 120: veja quanto custa os produtos oficiais da Olimpíada de Paris
Abertura dos Jogos de Paris teve temporal, barcos e Céline de volta aos palcos; veja
