Para tudo! Tem vôlei masculino em quadra: Brasil x ROC; se prepare para a madrugada de quarta
Antes do time masculino entrar em ação, a turma do skate park ganha as pistas dos Jogos de Tóquio, vale medalha; tem ainda o arremesso de peso, com Darlan Cunha
Prepara o café! Café forte. Porque a madrugada vai ser intensa. O Jogos Olímpicos não acabaram ainda e o Brasil tem chances de festejar algumas conquistas a mais, tentando alcançar a marca de 20 medalhas, recorde estipulado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB). Será que dá? Se o Time Brasil conseguir, é recorde numa mesma edição.
Já há uma conquista nas mãos: o número de pódios das atletas. Isso mesmo, nunca antes as competidoras do país ganharam tantas medalhas, são oito contra sete na edição de Pequim, em 2008. Essa ninguém tira do Brasil.
No esquenta para a madrugada, a partir das 21h desta quarta, tem mais skate na tela. Os meninos do park vão tentar chegar às finais, que serão na sequência, lá pela meia noite e meia. Pedro Barros e companhia vão tentar manobras espertas para ganhar boas notas. Não são favoritos, mas o Brasil já mostrou que precisa ser respeitado na modalidade. O Estadão preparou um roteiro para você não se perder. A noite, portanto, reserva emoções e, quem sabe, novos pódios. Se liga na programação.
Skate Park
- 21h
Os meninos do park vão tentar chegar às finais, que serão na sequência, lá pela meia noite e meia. Pedro Barros e companhia vão tentar manobras espertas para ganhar boas notas. Não são favoritos, mas o Brasil já mostrou que tem pegada na modalidade.
Atletismo
- 22h
Muitas coisas vão acontecer dentro do Estádio Olímpico de Tóquio nesta noite. As meninas do 4 x 100m rasos tentam a classificação. O Brasil está nessa, mas sem tantas chances de se classificar para a final. A mesma prova, só que no masculino, começa a partir das 23h30.
Arremesso de Peso
- 23h05
Darlan Romani está na briga por medalha. Não será fácil, mas haverá muita torcida para o brasileiro. Cada um tem três tentativas para fazer as melhores marcas. Serão 12 atletas. Darlan é o único do Brasil. Sua melhor marca é 22.61. A maioria dos concorrentes está na casa dos 21... Isso quer dizer que ele está na corrida pelo pódio.
Vôlei
- 1h
Para tudo! O vôlei masculino entra em quadro e não dá para perder. Só jogaço do Brasil. Vai ser contra os russos, parada mais do que dura para o time de Bruninho e Walace. O Brasil perdeu as duas últimas vezes que jogou contra os russos, uma delas na fase de grupos dos Jogos de Tóquio, 3 a 0. É semifinal. Vale, portanto, vaga para a grande decisão. Quem passar já garante prata. É jogo tenso. Quem prevê isso é o técnico Renan Dal Zotto. Os jogadores são conscientes de que o time precisará evoluir para poder superar o Comitê Olímpico Russo. "O time da Rússia chega como forte candidato ao pódio e os dois últimos resultados contra ele não foram favoráveis. A primeira coisa é tirar os estudos da gaveta e pensar no que precisamos fazer de bom", projetou Renan.
Basquete
- 1h15
O time dos Estados Unidos de basquete entra em quadra nesta madrugada para medir forças com a Austrália. Vale vaga na grande final. A equipe masculina americana perdeu uma partida, mas depois da bronca não teve para ninguém. Às 8h da manhã tem a outra semifinal entre França x Eslovênia.
Boxe
- 2h15
A partir das 2 da madrugada, o boxe do Brasil entra em cena, sobe ao ringue. A primeira luta é de Beatriz Ferreira. Ela enfrenta Mira Potkonen em três rounds. Trata-se de semifinal do peso leve. Ou seja, as duas pugilistas já têm o bronze garantido. Quem passar, vai brigar pelo ouro. Mira é uma 'quarentona briguenta' da Finlândia. Ela foi terceira colocada no último Campeonato Mundial, no qual a brasileira ficou com o título, em 2019. Mira é forte, parte para o ataque desde o início, sem muita técnica, mas com muita velocidade. Usa demais o jab de esquerda e o direto de direita. Abusa dos clinches e tem pouca movimentação de cabeça e de tronco.
+ Boxe
- 3h18
Um pouco mais tarde é a vez de Hebert Conceição partir para cima de Gleb Bakshi pela semifinal do peso médio. Vale passagem para a final também. E, como Bia, o brasileiro já tem garantido o bronze, o que vai aumentar a conta no quadro de medalhas. O adversário é russo e atual campeão mundial. Antes do Jogos do Japão, o boxe do Brasil já tinha medalhas com Servílio de Oliveira, bronze no México-1968; Esquiva Falcão, Yamaguchi Falcão e Adriana Araújo, em Londres-2012; e Robson Conceição, com o ouro na Rio-2016.
Marcha Atlética
- 4h30
São 20 quilômetros que o competidor não pode correr. É uma prova única. O Brasil está nessa, com três atletas: Caio Bonfim, Matheus Correa e Lucas Mazzo. Caio é quem tem o melhor tempo: 1:18.47. Os outros correm com tempos mais altos. Vale medalha.
Futebol
- 5h
O futebol feminino dos Estados Unidos faz a disputa do bronze contra a seleção da Austrália. Não é comum ver esse grupo americano brigar pelo terceiro lugar, mas é o que sobrou. Pelo menos vale pódio. O Brasil, de Marta, não conseguiu se impor no torneio e caiu diante do Canadá, que está na final.