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Colunista critica COB por dar uniforme masculino a atleta: "Machismo, sexismo, genocídio"

Izabela da Silva passou por situação constrangedora no último sábado, 20, ao receber seus uniformes de competição

26 jul 2024 - 16h37
(atualizado às 17h07)
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Izabela da Silva representa o Brasil no lançamento de discos
Izabela da Silva representa o Brasil no lançamento de discos
Foto: Fernando de Dios/Getty Images

Durante a cobertura da Olimpíada de Paris no programa Paris É Delas, o colunista Fefito expressou indignação em relação à situação enfrentada por Izabela da Silva. A atleta do lançamento de disco, que é medalhista de ouro nos Jogos Pan-americanos Santiago-2023 e finalista olímpica em Tóquio-2020 no lançamento do disco, recebeu um uniforme masculino do Comitê Olímpico Brasileiro (COB)

  • Paris É Delas é o programa oficial do Terra com os principais acontecimentos dos Jogos de Paris, oferecido por Vale. Assista aqui no Terra.

A situação constrangedora aconteceu no último sábado, 20, quando ela recebeu os uniformes que usará na competição. Ela não recebeu roupas femininas porque a Puma, fornecedora da Confedereção Brasileira de Atletismo (CBA), não tinha modelagens no seu tamanho

"O discurso é bonito, mas a prática não é sempre assim", criticou Fefito, ao ressaltar que, com quatro anos de preparação para uma Olimpíada, seria esperado que se pensasse no conforto dos atletas, na diversidade de corpos e na diversidade de esportes.

No entanto, segundo observou, a realidade mostrou que ainda há despreparo para lidar com o tema.

"Com quatro anos de preparação, é uma vergonha que a gente tenha que lidar com o episódio com uma atleta se sentindo humilhada, recebendo um uniforme que não foi pensado para seu corpo, que não favorece o seu corpo, que não favorece o seu esporte", declarou Fefito.

De acordo com o colunista do Terra, a situação de Izabela da Silva foi um exemplo de machismo e insensibilidade o COB.

"Isso implica mil questões. Isso é sexismo, isso é machismo, isso sim também é genocídio. Porque é como se enquadra o corpo feminino dentro do imaginário masculino", destacou.

Em nova conjunta com a CBA, a Puma afirmou que iria resolver o caso com a empresa que desenvolve os uniformes, visando atender "a corpos diversos, e especificamente em vestuário, do PP ao 4GG". Ao blog de Diogo Dantas, do jornal O Globo, a Puma garantiu o fornecimento do material adequado para a atleta e pediu desculpas.

Fonte: Redação Terra
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